EUZIANY TEODORO
DA REDAÇÃO
Os policiais penais, que estão em greve desde o dia 16 de dezembro, decidiram manter o movimento suspenso até o dia 3 de fevereiro, quando ocorre uma segunda rodada de negociações com o Governo do Estado.
A categoria foi recebida pelo secretário-chefe da casa Civil, Mauro Carvalho, na manhã desta quarta-feira (5), apresentou uma proposta e decidiu manter a greve suspensa até a próxima reunião, no início do mês que vem.
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O governador Mauro Mendes (DEM) já havia comunicado que, caso retomassem a paralisação, as negociações voltariam à estaca zero.
O Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen) realizou nova assembleia-geral esta tarde, onde tomaram a decisão.
“Foi uma reunião extensa e pela primeira vez pudemos considerar reunião de negociação, porque nas outras o Governo foi muito taxativo, onde o sindicato não pôde mostrar dados”, explicou o presidente do sindicato, Amaury Benedito Paixão, à imprensa.
O Sindspen ainda aprovou a liberação de visitas nas penitenciárias e manterá estado permanente de assembleia-geral, podendo a categoria se reunir a qualquer momento.
A greve
Os policiais penais estão em greve desde o dia 16 de dezembro, cobrando equiparação salarial com as outras forças de segurança. Os policiais suspenderam a entrada de novos presos nas penitenciárias e cadeias do Estado e proibiram que os reeducandos recebam visitas.
Na tentativa de frear o movimento, a Justiça de Mato Grosso decretou a ilegalidade do movimento e estabeleceu multa diária de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento.
No entanto, a greve continuou e, na semana passada, Pedro Sakamoto determinou o afastamento de Amauri da presidência do Sindspen e estabeleceu multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento.
Na segunda-feira (3), quando o Governo confirmou que receberia a categoria para uma reunião, decidiram suspender o movimento.
Wilmar Alves de Oliveira 09/01/2022
Esperamos pela sensibilidade do governador pois o mesmo também tem família e sabe que trabalhamos no intuito de lhes promover uma assistência digna e por isso lutamos por uma causa justa que é a nossa valorização não só salarial mais em todos os aspectos
Roberto 05/01/2022
Cagaram pra justiça...
2 comentários