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Cuiabá, 27 de Novembro de 2024
27 de Novembro de 2024

12 de Julho de 2022, 17h:31 - A | A

GERAL / MORTE NO ALPHAVILLE

Tia de Isabele: Deixar essa assassina no meio da sociedade é um risco

Parentes e amigos protestaram no aniversário de dois anos do crime, em uma carreata por Cuiabá

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



Parentes e amigos da família de Isabele Guimarães se reuniram na manhã desta terça-feira (12) para protestar contra a soltura da menor que matou a garota, aos 14 anos de idade, em 12 de julho de 2020, exatos dois anos atrás. Eles realizaram uma carreata, que percorreu as ruas da capital em direção ao Tribunal de Justiça, no Centro Político e Administrativo, pedindo "Justiça por Bele".

Para a tia de Isabele, Patrícia Araújo, deixar a assassina da garota solta representa um perigo para a sociedade. “Deixar ela no meio da sociedade é um risco. Porque ela matou a melhor amiga dela. E foi premeditado”, enfatiza.

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À imprensa, os parentes mais próximos destacam a revolta da família com a decisão de libertar B.O.C., que atirou no rosto de Isabele e que passa a responder por crime análogo a homicídio culposo - quando não há a intenção de matar -, ao invés de homicídio doloso, como foi acusada de início.

Na opinião de Patrícia, libertar a menor é não levar em consideração o trabalho pericial realizado pelas autoridades policiais, que concluíram que o crime foi, sim, intencional.

“A menina tá livre. E ela matou, não foi um acidente. Foi uma coisa premeditada, calculada, conforme a juiz relatou, conforme os laudos, perícia, não foi nada de palavras, foram perícias. Então, a gente fica indignado com essa decisão e é por isso que nós estamos aqui, para manifestar, sensibilizar os desembargadores para que atendam o pedido do Ministério Público”, disse.

ASSASSINA SOLTA

No dia 8 de junho, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acatou recurso e mandou soltar a menor, hoje com 16 anos, que matou Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, com um tiro no rosto em 2020. A morte aconteceu em 12 de julho de 2020, no condomínio de luxo Alphaville I, em Cuiabá.

A menor foi internada no Centro Menina Moça, anexo ao Complexo do Pomeri, no dia 19 de janeiro de 2021. Desde então, a defesa tentava soltura.

Pela decisão, houve a alteração da acusação de crime análogo a homicídio doloso - com intenção de matar - para homicídio culposo. Ou seja, aceitou a alegação de tiro acidental da defesa da menor. Agora, ela está em liberdade.

LEIA MAIS - 'Vão passar uma borracha em cima disso e deixar ela solta?', questiona mãe de Isabele

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Silibido 13/07/2022

A justiça não pode ter dois pesos e duas medidas. Soltou uma criminosa, tem que soltar todas as outras.

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