DA REDAÇÃO
A adolescente B.O.C., 14 anos, condenada por matar Isabele Guimarães, 14, foi condenada há três anos e internada na noite desta terça-feira (19). Vídeos gravados por jornalistas mostram o momento em que ela chega à Delegacia Especializada do Adolescente e, em seguida, segue para fazer exame de corpo de delito. Ela foi internada no Centro Socioeducativo Lar Menina Moça, anexo ao Pomeri.
De acordo com a juíza da 2ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá, Cristiane Padim, B. matou a própria amiga de forma fria, hostil, demonstrando desamor e desumanidade.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
B.O.C. é a responsável pelo assassinato de Isabele Guimarães com um tiro no nariz que saiu pela nuca, na noite de 12 de julho do ano passado, na casa da família Cestari, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
O caso
As investigações da morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, chegaram ao fim no dia 3 de setembro. A Polícia Civil entregou o inquérito e indiciou cinco pessoas como responsáveis, sendo três adultos e dois adolescentes.
Uma atuação conjunta da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), conduzida pelos delegados Wagner Bassi e Francisco Kunzê, concluiu que a morte de Isabele não foi acidente e sim intencional ou no mínimo a adolescente B.O.C. assumiu o risco de matar.
Isabele foi atingida por um disparo no nariz que saiu pela nuca, na noite de 12 de julho, na casa da família Cestari, no condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá. O disparo foi feito por B.
Além da adolescente, foram indiciados o pai dela, o empresário Marcelo Cestari, a mãe, Gaby Cestari, o namorado e o pai do namorado.
ASSISTA:
Momento em que a adolescente chega ao Centro de Ressocialização Menina Moça, anexo ao Pomeri (Vídeo: Luis Vinicíus / HiperNotícias).
Pais de B. saem da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e não falam com a imprensa.
Vídeo mostra momento que a adolescente sai da DEA para fazer exame de corpo de delito no IML.