DANIELA SANTOS
METRÓPOLES
Um peixe é motivo de pânico para banhistas que buscam se refrescar nas águas de rios da região da Amazônia. O candiru é um parasita que se alimenta do sangue de outros peixes e tem a capacidade de penetrar em ofícios do corpo humano, como uretra, ânus e vagina. O peixe é fininho e chega a mendir 30 centímetros.
Exclusivo da Amazônia, o candiru é atraído por odores e, quando entra no hospedeiro, usa técnicas para se fixar, o que dificulta sua retirada. Em caso de penetração em orifícios humanos, a remoção é feita somente por meio de um procedimento cirúrgico.
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Segundo o biólogo Flavio Teressini, Rondônia registra cerca de 10 casos por ano de penetração do peixe em seres humanos.
“É comum acontecer acidentes com seres humanos da penetração da larva do candiru em orifícios de homens e mulheres. Eles podem entrar tanto pelo nariz, ouvido, própria boca, ânus e região genital. A maioria desses acidentes acontece com mulheres, que às vezes vão fazer xixi ou entram nos rios no período menstrual. Daí, eles sentem o odor do sangue e acabam penetrando na região genital”, explicou em entrevista ao G1.