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Cuiabá, 01 de Julho de 2024
01 de Julho de 2024

29 de Junho de 2024, 11h:16 - A | A

OPINIÃO / OSMAR FRONNER

Mais que críticas destrutivas, Chapada dos Guimarães precisa de sugestões construtivas

OSMAR FRONNER



Incrustada numa região que encanta visitantes, atrai olhares curiosos e serve de válvula de escape para muitos que procuram tranquilidade e um clima mais ameno, Chapada dos Guimarães tem eminente e quase que exclusivamente o turismo baseado em suas atrações naturais como fonte de renda para muitos, sobrevivência para outros tantos e uma tímida arrecadação para os cofres da Prefeitura.

As dificuldades são enormes, a sociedade tem o direito de ser atendida com suas demandas, e como prefeito trabalho diuturnamente, correndo secretarias e gabinetes de pires na mão, buscando investimentos e melhorias para nossa sofrida população.

A classe política é testemunha de minha luta.

Os últimos tempos, com o fechamento do Portão do Inferno, dificultando acessos a cidade, praticamente colapsamos o comércio e espantamos a assiduidade de nossos visitantes.

A notícia de hoje, divulgada pelo governador Mauro Mendes, que foi incansável na busca da solução do grave problema, e de que teremos liberação das obras, soou como um alívio para os assustados comerciantes que já enfrentavam dificuldades intransponíveis para se manter ativos.

Deus iluminou nosso caminho e acendeu uma chama de esperança de retorno à normalidade para que possamos continuar a saga de transformar nosso município numa cidade mais atrativa e com independência financeira.

Temos sido alvos de críticas, pasmem, daqueles que são talvez, os maiores frequentadores das atrações gratuitas promovidas em Chapada dos Guimarães, e que são a única forma de subsistirmos, trazendo movimento, turistas, atrações que gerem volume de gente e consequentemente, gastos com nossos comerciantes, hoteleiros, agricultores familiares e a população em geral.

Temos sido incansáveis nessa gestão, na busca de alternativas que incrementem nossa produção, atraia investidores e faça com que o progresso e o desenvolvimento que sobra em Mato Grosso chegue também aqui na mesma velocidade.

Temos mais de 4 mil casas de veraneio cadastradas, uma rede hoteleira modesta mais eficiente, bares, restaurantes e uma infinidade de pequenos comerciantes que se sustentam basicamente nos finais de semana ou em épocas de festejos e atrações que tem sido nossa tábua de salvação.

O Festival de Inverno de Chapada, peça imprescindível para a sobrevivência desse universo, faz parte do calendário de milhares de pessoas que para cá se dirigem, buscando paz, conforto, alegria e descontração. O evento tem planejamento, se sustenta, e é uma força motriz de nossa arrecadação.

Talvez sejamos o município que promove mais festas, e que mais público atrai de forma totalmente gratuita, oferecendo momentos de alegria e entretenimento como nenhuma outra cidade do Estado.

Tem sido contumazes e duras as críticas do festival deste ano, alguns ilustram manchetes dos investimentos na ordem de R$ 9 milhões, como se estivéssemos cometendo um sacrilégio, esquecendo-se tais críticos, que os recursos são de patrocinadores públicos e privados, e que cerca de R$ 100 milhões, oriundos dos resultados do evento, irrigarão os comerciantes e hoteleiros locais, trazendo um alento financeiro ao segmento que vem pagando caro pelos acontecimentos que cerceiam o acesso à cidade e que tanto espantou nosso movimento.

Chapada e sua vocação para o turismo vai se virando como pode, e as atrações programadas serão sempre defendidas por esta gestão, que apoia, compreende, tem conhecimento e sabe que este é o caminho de nosso desenvolvimento, até que encontremos novos rumos de atendimento à nossa população.

Não descansamos na busca de alternativas que propiciem renda aos nossos cidadãos.

Quem me conhece sabe que sonho em ter uma Chapada pujante, que traga tranquilidade a nossa sociedade, contudo, criticar eventos que são a nossa maior fonte de renda, manutenção de nossas prioridades e solução para muitos que aqui vivem, é uma hipocrisia de desconhecimentos e uma maneira desrespeitosa de tratar nossa querida Chapada dos Guimarães.

Isso não tem cabimento, verdade ou qualquer intransparência, os dados estão disponíveis para qualquer cidadão que queira conhecer a forma como em Chapada as coisas são tratadas.

Esta gestão baseia-se em seriedade, compromisso com o respeito ao erário e muita disposição de acertar. Temos orgulho do trabalho realizado nesses quase quatro anos de gestão.

Festas, atrações, festivais, são e serão sempre bem-vindos pela prefeitura, pelos comerciantes e por nossa população.

Construir uma Chapada que atenda os anseios de nossa sociedade e ultrapassar as fronteiras de nosso município, exercitando nossa hospitalidade e ofertando momentos de lazer e entretenimento, tem sido a alternativa para nos mantermos e construirmos uma vida melhor aos nossos munícipes.

Sugestões, ideias e críticas são sempre bem-vindas, só não precisamos de maldades e política em época de eleições que prejudiquem o conjunto de nossa sociedade.

A Prefeitura estará sempre de portas escancaradas para ouvir, discutir e planejar com boas sugestões e críticas, o amanhã de Chapada dos Guimarães.

Sejam sempre bem vindos.

Osmar Fronner é engenheiro agrônomo e está prefeito de Chapada dos Guimarães com enorme orgulho.

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