WILSON CARLOS FUÁ
Os treinadores de animais do pantanal, sempre usavam o procedimento de prender argola de aço no focinho dos touros e amarra-los ao tronco de arvores fortes. Durante muito tempo, o touro usa a sua força para tentar escapar, e quanto mais tenta, sente mais dores, e passa a entender que as dores são superiores a sua força, depois de um ano, desiste da tentativa de usar as suas forças para escapar das argolas, com isso passa a ser escravo da argola presa entre os buracos do seu focinho.
Com o tempo o animal é domado a obediência dos toques na argola, e assim o touro apesar da sua força, lembra-se das dores e das energias que gastou para escapar das argolas tornando para sempre como escravo do poder imaginário da argola, desistindo da sua liberdade, virando um animal de montaria.
As pessoas desistem muito facilmente das coisas que realmente querem, pelo simples fato de não conseguirem logo os seus objetivos, elas se pegam as grandes dificuldades já passadas e seguem a vida escravizadas de causas doloridas que são amarras invisíveis.
Cada dia é um novo aprendizado, experiências únicas que levamos e que só nós mesmos temos poder para construir. Nada é por acaso, nada é em vão. Por isso temos que aproveitar cada minuto, cada segundo dos nossos dias, desenvolvendo a visão periférica para que não sejamos vítimas da nossa própria displicência ou inações.
E poucas conseguem perceber que está sendo condicionado a viver engessadas pelos modelos de felicidade artificial imposta pela sociedade, perdendo o poder de buscar os seus sonhos e suas buscas pessoais. As argolas mentais levam as pessoas a levar uma vida alienada. O importante é entender que a vida é transparente e nos dá a liberdade para seguir ou mudar os rumos, mas muito preferem viver de comédias. Os condicionamentos nos submete aos medos criados para impedir que possamos a dar passos a frente porque estamos desestimulados pelo medo do que esta adiante e passamos a criar desculpas para permanecermos onde estamos. Entre as duas piores formas de amarras psicologias estão: a do medo e a da zona de conforto que fatores dominantes que nos impedem de mudar, esses sentimentos são abastecedores das mentiras repetidas: “se está tudo bem, para que mudar”. Ao final da fila, depois do medo e da preguiça, vem o remorso contra si próprio e a inveja contra as pessoas que fazem sucesso, estes sim são os piores sentimentos.
Para escapar das amarras psicológicas, o importante é fazer uma programação anualmente buscando a realização de cada item possível e o que está fora dela passa a fazer parte das fantasias e devem continuar somente no mundo das fantasias para não a vida não deixe de ter encanto, pois todos devemos ter alguns sonhos impossíveis e as vezes até proibidos, os são fatores formados de emoções que as até trazem uma sensação de ser feliz no futuro através de viagens mentais, porém não acessíveis diante da realidade que tem o poder nos acordar do desconhecido, pois temos a liberdade de inovar, mesmo que as vezes não sejamos bem sucedidos.
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos.
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