DIOGO CORRÊA
A reposição hormonal na menopausa desempenha um papel crucial não apenas na saúde geral, mas também na qualidade e manutenção da pele das mulheres. A menopausa marca uma transição significativa na vida feminina, caracterizada pela deficiência dos hormônios estrogênio e progesterona, o que pode desencadear uma série de mudanças físicas, inclusive na pele.
Durante a menopausa, uma produção reduzida de hormônios pode levar a uma diminuição na hidratação e elasticidade da pele. Isso resulta em uma pele mais fina, seca e propensa a rugas e flacidez. Além disso, há uma diminuição na produção de colágeno, uma proteína essencial para a sustentação e firmeza da pele.
A dosagem hormonal, quando indicada e supervisionada por profissionais de saúde, pode ajudar a mitigar esses efeitos indesejados. A terapia de reposição hormonal visa restaurar os níveis hormonais adequados, o que pode resultar em benefícios benéficos para a pele. Estudos mostram que a reposição hormonal pode aumentar a hidratação da pele, melhorar sua espessura e elasticidade, e até mesmo reduzir a formação das rugas.
Além dos benefícios estéticos, a programação hormonal também pode contribuir para a saúde geral da pele, protegendo contra condições como a dermatite atópica e melhorando a cicatrização de feridas. Manter a saúde da pele durante a menopausa não é apenas uma questão estética, mas também uma parte importante do bem-estar geral da mulher.
É fundamental que a decisão de iniciar a reposição hormonal seja tomada em consulta com um médico, levando em consideração o histórico médico individual e os potenciais riscos e benefícios. Com o acompanhamento adequado, a programação hormonal pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar as mulheres a atravessar a menopausa com uma pele saudável, radiante e resiliente.
Diogo Tadeu Alves Corrêa é médico e atua na clínica Tez.