DO REPÓRTERMT
Lá em 2022, um dos motes da campanha de Lula para vencer a corrida à presidência era a promessa de “abrasileirar os preços da Petrobras”, sob o argumento de que que o Brasil conseguia produzir todo o petróleo de que precisa. Nas palavras de Lula, o país só não produzia também todo o combustível necessário porque o governo Bolsonaro havia paralisado a construção de refinarias e colocado à venda aquelas que já estavam prontas, além de fatiar a vender a BR Distribuidora, que pertencia à Petrobras.
Pois bem. Lula venceu a eleição e passados mais de dois anos, o preço dos combustíveis volta a atingir patamares assustadores. Diesel bateu R$ 6,39, gasolina R$ 6,19 e etanol 4,19 em postos de Cuiabá, nesta sexta-feira (24).
A explicação do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo) esvazia a promessa de campanha de Lula. O sindipetroleo atribui ao mercado externo a responsabilidade pelo aumento do diesel no país. Para o sindicato, o aumento é resultado do preço do petróleo no exterior e da série de altas do Dólar nas últimas semanas.
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