CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O advogado André Stumpf, que faz a defesa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que irá provar que o dinheiro recebido por Emanuel, quando deputado estadual, na sala do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Corrêa, era referente ao pagamento de uma pesquisa encomendada ao Instituto Mark, de propriedade do irmão do prefeito, Marco Polo Pinheiro, o Popó.
“Ele não teria outra resposta senão culpar Emanuel Pinheiro. Vamos comprovar as razões e motivos pelos quais ele tem o que esconder à sociedade, e não só em sua delação”, pontuou o advogado André Stumpf.
Isso, de acordo com o advogado, fará com que a delação de Silvio ao Ministério Público Federal (MPF) seja anulada e o ex-chefe de gabinete pode voltar para a cadeia.
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Na delação e durante oitiva na Câmara de Vereadores, aos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, Silvio confirmou que o dinheiro recebido por Emanuel era oriundo de propina, acordada por Silval com deputados estaduais para aprovação do programa de asfaltamento MT Integrado.
No entanto, Stumpf declarou que o ex-assessor omitiu informações para os membros da CPI. Durante o depoimento, o advogado perguntou a Silvio se ele tinha ciência de que se dissesse qualquer coisa fora do contido na delação, a mesma poderia ser anulada.
“Se ele confirma que esse pagamento foi para pagar pesquisa feita pelo Instituto Mark , o que de fato é,, restaria comprovado que ele mentiu em sua delação. Por óbvio, seria rescindida a delação e ele retornaria à prisão. Fiz essa pergunta para deixar claro a todos que ele não teria outra resposta a dar, se não acusar o prefeito de estar recebendo propina, pois é, justamente, o que ele diz na delação”, disse o advogado.
“O prefeito foi usado como “vitrine”. Ele fala que Emanuel era a ‘cereja do bolo’ da delação e foi usado para dar peso nas declarações feitas ao Ministério Público Federal", afirmou.
Segundo Stumpf, as omissões de Silvio serão comprovadas através de documentos que serão entregues à Justiça. Ele explicou que o Instituto teria realizado cerca de 300 pesquisas, contratadas por Silval, desde o ano de 2012, e que, portanto, haveria crédito a receber no ano de 2013, quando foram feitas as imagens em que o atual prefeito aparece recebendo dinheiro no gabinete de Silvio.
“Ele não teria outra resposta senão culpar Emanuel Pinheiro. Vamos comprovar as razões e motivos pelos quais ele tem o que esconder à sociedade, e não só em sua delação”, pontuou.
Ainda de acordo com o jurista, o prefeito foi “usado” para dar peso à delação tanto do ex-governador, quanto de Silvio.
“O prefeito foi usado como “vitrine”. Ele fala que Emanuel era a ‘cereja do bolo’ da delação e foi usado para dar peso nas declarações feitas ao Ministério Público Federal. Hoje temos essa certeza. Nosso objetivo é comprovar o que de fato aconteceu e as relações que existiam entre Silval e o Instituto Mark. Que esse dinheiro não convém de propina, tão pouco de mensalinho”, concluiu Stumpf.
U1000D 17/02/2018
Que trabalho ingrato desse advogado, contestar o IMPOSSÍVEL, kkkkkkk. Tem imagens, áudio, testemunhos, documentos e provas cabais do envolvimento do nosso nobre prefeito. Que aliás parecia bastante á vontade, cheio de sorrisos enchendo os bolsos de seu paletó.
Teka Almeida 17/02/2018
Senhor advogado André Stumpf, da vez de provar que o dinheiro recebido por Emanuel, quando deputado estadual, na sala do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Silvio Corrêa, ser referente ao pagamento de uma pesquisa encomendada ao Instituto Mark, de propriedade do irmão do prefeito, Marco Polo Pinheiro, o Popó, tem que também esclarecer por que do pagamento não ter sido feito via transferência bancária na conta da empresa. Tudo que o senhor coloca são conjecturas para inocentar seu cliente. A chave do segredo está na forma do pagamento e a quem foi feita.
benedito costa 17/02/2018
O fato é que agora o nenéo vai ter que explicar tintim por tintim pra população essa grana que pegou de propina do delator.
3 comentários