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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

02 de Outubro de 2024, 17h:28 - A | A

PODERES / OFÍCIO À SESP

Assembleia cobra apuração de denúncia sobre uso da inteligência da PM para prejudicar Botelho

Um policial teria usado o sistema da instituição para fazer uma investigação sem permissão ao histórico do candidato à Prefeitura de Cuiabá.

FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



A presidente em exercício da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Janaina Riva (MDB), encaminhou, nesta quarta-feira (2), um ofício ao secretário de Segurança Pública, coronel César Roveri, pedindo providências sobre o possível uso da estrutura de inteligência da Polícia Militar a fim de influenciar o resultado nas eleições municipais.

O documento, assinado também pelo primeiro-secretário Max Russi (PSB), veio à tona após notícias de uma suposta “arapongagem” envolvendo o candidato à Prefeitura de Cuiabá Eduardo Botelho (União Brasil), que está licenciado da presidência do Parlamento estadual para se dedicar à campanha.

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Segundo a denúncia, um policial teria usado o sistema da Polícia Militar para fazer uma investigação sem permissão ao histórico de Botelho.

Leia mais: Corregedoria da PM investiga policial que teria feito buscas ilegais pelo CPF de Botelho em sistema de inteligência

De todo o exposto, o fato sob análise, uma vez confirmado, revela pois um gravíssimo atentado à independência do poder estatal e à ordem jurídica estabelecida, posto que o Legislativo, dada a sua relevância política, tem papel fundamental à sustentação da legitimidade do Governo e do regime político democrático, enquanto soberana vontade dos cidadãos e cidadãs, que através do sufrágio elegeram seus 24 Deputados Estaduais, para ao fim representar os quase 4 milhões de mato-grossenses de nosso honroso Estado”, diz trecho do documento.

Assim, reforçamos ainda que uma vez confirmados os fatos ora narrados, os agentes envolvidos restarão igualmente incursos em condutas absolutamente incompatíveis aos preceitos éticos que regem a profissão, nos termos do art. 44 da Lei Complementar nº 555/2014”, completou a deputada.

A Polícia Militar, em nota, afirmou que “qualquer denúncia que chega à Polícia Militar é prontamente investigada e, se procedente, o envolvido é punido com o rigor da lei”.

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