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Cuiabá, 13 de Março de 2025
13 de Março de 2025

06 de Fevereiro de 2018, 15h:23 - A | A

PODERES / CRISE SEM FIM

Botelho admite demitir funcionários da Assembleia por falta de repasses do governo

“O contingenciamento é uma medida muito dura, pois não temos mais o que contribuir. Temos uma participação de 17,5% e, nesse ano, quando fecharmos as contas, com certeza ficaremos bem abaixo de 14%”, declarou o chefe do Legislativo.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), disse, novamente, ser contra contingenciar o duodécimo dos poderes, proposto pelo governador Pedro Taques (PSDB). Botelho ainda afirmou que se o arrocho for mantido, demissões podem ocorrer. O parlamentar não descartou a possibilidade de demissões no Legislativo.

“Vamos ver até que ponto vai chegar. Estamos tentando evitar, diminuir gastos, mas se a coisa apertar, não vai ter jeito”, concluiu Botelho.

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Durante a sessão de abertura dos trabalhos legislativos, nesta terça-feira (6), Taques pediu que os chefes de poderes mantenham as tratativas em torno do contingenciamento dos duodécimos. Nas últimas semanas, o Executivo tinha proposto retirar 20% dos repasses institucionais para pagamento de dívida dolarizada do Estado.

“Precisamos retomar o diálogo ainda esta semana e pelos próximos três meses. Estamos certos que essa é uma das medidas que precisam ser tomadas, porque se não, não será a nossa administração que será chamada de incompetente. Seremos todos nós”, afirmou o governador, durante discurso.

Por outro lado, Botelho discordou de Taques, pontuando que os poderes já contribuem com o Estado, uma vez que, ao menos, R$ 500 milhões em duodécimos atrasados, já estão “na mão do Governo”.

“O contingenciamento é uma medida muito dura, pois não temos mais o que contribuir. Temos uma participação de 17,5% e, nesse ano, quando fecharmos as contas, com certeza ficaremos bem abaixo de 14%”, declarou o chefe do Legislativo.

Para ele, a situação com o Executivo já estaria “equalizada”, uma vez que os orçamentos dos poderes pelos próximos cinco anos já foram contingenciados pela Emenda Constitucional do Teto de Gastos e as instituições não recebem mais o excesso de arrecadação.

“Já estamos atrasados. Janeiro, por exemplo, não recebemos nada. Estamos no dia 6 de fevereiro e ainda não recebemos nada referente a janeiro. O Governo tem mostrado que o mês de março é pior, porque a arrecadação ainda não está boa e tem uma parcela de U$ 37 milhões para quitar. Então, são situações que temos que discutir com mais profundidade”, pontuou.

 

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Adriane de Oliveira 07/02/2018

Dê um grande exemplo exonerando o mala e mau educado do seu financeiro e muitos outros assessores parlamentar indicado por você e que não fazem nada.

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1 comentários