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Cuiabá, 15 de Janeiro de 2025
15 de Janeiro de 2025

28 de Junho de 2023, 07h:00 - A | A

PODERES / VOTAÇÃO NESTA 4ª

Botelho cobra manifestação pacífica de pescadores; "Jogar pedra não pode, mas vaiar pode"

Votação vai definir se pesca predatória continua a ser permitida em Mato Grosso nos próximos cinco anos.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTER MT



O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Eduardo Botelho (União), disse que espera uma manifestação pacífica dos pescadores na sessão dest quarta-feira (28), quando o Parlamento Estadual vai dar a palavra final sobre o projeto de lei Transporte Zero, que proíbe a pesca predatória e o transporte de peixe em todo o estado, a partir de 1º de janeiro de 2024.

“Nós já organizamos aqui, vamos distribuir senhas, porque tem a questão das pousadas, hotéis que defendem o projeto e tem os pescadores que são contra o projeto. Então nós vamos dividir todas as áreas para que quem é contra e quem é a favor tenha o direito de entrar. Nós vamos distribuir pulseiras, cada cor definindo quem é a favor e quem é contra, para ficar cada um de um lado, para evitar brigas”, disse Botelho.

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A votação acontece em clima de tensão, principalmente depois que os pescadores bloquearam a MT-040, na manhã desta terça-feira (27), em protesto contra o projeto encaminhado pelo Governo do Estado. A pista ficou fechada durante toda a manhã, impedindo o fluxo de veículos entre as cidades de Cuiabá e Santo Antonio do Leverger.

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O movimento foi criticado pelo governador Mauro Mendes (União), que comparou aos bloqueios de rodovias em razão do resultado da eleição presidencial de 2022. “Todos podem se manifestar, mas bloquear o direito de ir e vir do outro é inadmissível”, disse.

Até mesmo Eduardo Botelho criticou o movimento, dizendo que os manifestantes deveriam ter deixado o trânsito fluindo em meia pista para assegurar o direito de ir e vir.

Para a sessão de amanhã, o presidente do Legislativo Estadual disse que espera ordem, mas que os trabalhos devem ser conduzidos de forma pacífica.

“Ninguém vai vir aqui para agredir ninguém. Agora, vaiar pode vaiar, é um direito das pessoas. Se ele é contra, qual a forma de ele expressar a indignação? Bater não pode, jogar pedra não pode, ele pode vaiar. Vaiar pode. Assim como ele, quando está gostando da atitude, ele vai fazer como? Vai lá beijar o cara? Também não dá. Ele vai aplaudir. Essa é a maneira como nós vamos seguir”, assegurou.

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