FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), afirmou que a Casa de Leis pretende ajudar a Prefeitura de Cuiabá com relação aos alagamentos causados pelas fortes chuvas, que atingem a Capital. Entretanto, Botelho aguarda um pedido oficial do prefeito Abilio Brunini.
Segundo Botelho, a ideia é evitar qualquer invasão de Poderes.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
“Tem que haver a procura da Prefeitura. Temos que deixar ele [Abilio] fazer o trabalho dele, se houver necessidade estamos nos colocando à disposição para auxiliar”, disse Botelho.
“O que a Assembleia puder fazer, ela vai fazer. Agora, nós precisamos que haja uma solicitação da Prefeitura, porque é uma responsabilidade dele e não podemos interferir no trabalho que ele está fazendo”, completou.
A forte chuva que atingiu Cuiabá na tarde do domingo (12) alagou diversas casas, ruas, principais avenidas da cidade e o antigo Pronto-Socorro, localizado no Centro da Capital. Os bairros atingidos de forma mais grave foram o São Mateus, que fica às margens do Rio Coxipó, o Jardim Eldorado e o Boa Esperança.
Depois disso, na terça (14), Abilio editou um decreto que declara situação de emergência na cidade.
O prefeito também anunciou que pretende ofertar um auxílio de R$ 1 mil às famílias mais afetadas. A medida será votada, em sessão extraordinária pela Câmara de Vereadores, nesta quinta (16).
Chuva no interior de MT
O presidente da Assembleia citou também a situação vivida nos munícipios de Salto do Céu e Rio Branco, que estão debaixo d’água por conta das fortes chuvas que atingem a região.
Leia mais: Fortes chuvas deixam cidades de MT alagadas; ponte é interditada
Em Rio Branco, a ponte sobre o rio que dá nome à cidade e que divide o município está interditada porque o nível da água subiu muito.
Nessa terça-feira (14), o prefeito do município Pabollo Victor Batista Siman (Republicanos), decretou estado de calamidade.
“Fica declarada situação de emergência e calamidade pública nas áreas do município contidas no Formulário de Informações do Desastre – FIDE e demais documentos anexos a este decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como inundação, enxurrada e alagamento”, diz o decreto.
Leia mais: Prefeitura de Rio Branco decreta estado de calamidade após temporal
Leia mais: Botelho mobiliza ajuda emergencial para Rio Branco e Salto do Céu
O texto ainda autoriza a mobilização de todos os órgãos municipais para atuar nas ações de resposta ao desastre, sob a coordenação da Secretaria de Infraestrutura.
Voluntários poderão ser convocados e os agentes poderão entrar nas residências para prestar socorro e determinar a evacuação, além do uso de propriedades privadas em prol dessas ações emergenciais. A previsão é que o decreto dure por até 180 dias.