Emanuel: Primeira coisa foi agradecer a Deus e a segunda abraçar Stopa

Assessoria

Stopa (à dir) assumiu a Prefeitura por quase 40 dias, quando Emanuel foi afastado

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO

De volta ao cargo de prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) fez questão de registrar a alegria com a decisão que suspendeu seu afastamento judicial, assinada pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), nessa sexta-feira (26).

Nas redes sociais, o prefeito publicou um vídeo no qual afirmou que, além de agradecer a Deus pela autorização de retorno, a primeira coisa que fez foi encontrar seu vice, José Roberto Stopa (PV), que assumiu como prefeito interino em sua ausência.

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Emanuel não fez questão de esconder a parceria entre os dois, e apontou o vice-prefeito como um símbolo de lealdade cuiabana.

"Fiz questão de vir dar um abraço especial no símbolo da lealdade cuiabana, nesse grande trabalhador, esse meu parceiro, meu amigo, vice-prefeito de Cuiabá, que honrou o nosso compromisso com o povo cuiabano, que fizemos em praça pública, fazendo um grande mandato, honrando uma grande missão no período de crise institucional", disse Emanuel (veja o vídeo abaixo).

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O gestor ainda comentou que vai aproveitar o final de semana com amigos e, na segunda-feira (29), concederá entrevista coletiva com a imprensa para comentar as decisões judiciais de afastamento e retorno ao cargo.

Conforme o noticiou, Emanuel foi afastado do cargo no dia 19 de outubro, quando foi alvo da Operação Capistrum, do Ministério Público Estadual. Além dele, cinco pessoas foram alvos de medidas cautelares, como proibição de acesso aos prédios municipais, sendo eles a primeira-dama, Márcia Pinheiro, o chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto, a secretária-adjunta de governo, Ivone de Souza, e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro.

No dia 17 de novembro, o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, ofereceu denúncia contra Emanuel, por organização criminosa e crime de responsabilidade, este último em, pelo menos, três situações, que se repetiram diversas vezes.

A denúncia aponta a utilização indevida, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos por 161 vezes; nomeação ou designação de servidores de forma contrária à legislação por 259 vezes, e, ainda, por deixar de cumprir ordem judicial sem dar o motivo da recusa à autoridade competente.

Ainda, segundo o Ministério Público, Emanuel seria o líder da organização, junto da primeira-dama, que tem o objetivo de promover contratações irregulares no serviço público para conchavo político.

Veja a publicação de Emanuel:

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