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Cuiabá, 22 de Dezembro de 2024
22 de Dezembro de 2024

28 de Outubro de 2021, 20h:10 - A | A

PODERES / R$ 16 MILHÕES

Juiz nega bloqueio de bens de Emanuel e MP tem 5 dias para reverter decisão

Apesar de negativa na Vara de Ação Civil Pública, decisão do TJMT já mantém bens de Emanuel bloqueados

CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO



Na decisão que determinou novo afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pelo prazo de 90 dias, assinada nesta quarta-feira (27), o juiz Bruno D'Oliveira Marques, da Vara de Ação Civil Pública e Popular de Cuiabá, não autorizou o bloqueio de bens do prefeito.

Conforme o noticiou, o Ministério Público Estadual (MPE) solicitou indisponibilidade de R$ 16 milhões, que seriam referentes aos 25 meses de pagamentos de prêmio saúde (considerado irregular), que custavam mais de R$ 640 mil por mês aos cofres da Prefeitura de Cuiabá.

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Esses pagamentos, conforme o Ministério Público, não teriam padronização nem regulamentação, e variavam de R$ 70 a R$ 5 mil, sendo que os valores também dependiam de indicação política.

A primeira-dama, Márcia Pinheiro, foi apontada pela ex-secretária de Saúde, Elizeth Araújo, como uma das interlocutoras para o pagamento.

Analisando o pedido, o juiz observou que o Ministério Público, apesar de ter apontado a origem do valor, não comprovou periculum in mora para que seja decretada a indisponibilidade de bens, ou seja, não demonstrou que o prefeito Emanuel Pinheiro estaria se "livrando" de seu patrimônio para evitar arcar com o pagamento em momento futuro.

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O magistrado deu o prazo de cinco dias para o Ministério Público fazer uma emenda no pedido inicial, caso deseje tentar novamente o bloqueio de bens.

O juiz observou que, entretanto, a decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que afastou o prefeito do cargo pela primeira vez, em 19 de outubro, já deferiu bloqueio de R$ 16 milhões. Contra essa decisão, a defesa de Emanuel Pinheiro protocolou recurso nessa terça-feira (26), tentando retomar os bens e o cargo do gestor.

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