EUZIANY TEODORO
DAFFINY DELGADO
O governador Mauro Mendes (União Brasil) esteve em Brasília, nessa quarta-feira (1º), e mais uma vez reuniu com o ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU), para discutir a suspensão da licitação do Bus Rapid Transit (BRT), modal que deve substituir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande.
Na reunião, Mauro “avisou” o ministro que ele, assim como a Prefeitura de Cuiabá, pode ser responsabilizado pelas mortes que têm acontecido em acidentes devido às obras inacabadas do VLT, que cortam as ruas das duas cidades, deixando um rastro de sinalizações mal feitas e obstáculos para motoristas e pedestres.
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“Estive com ele ontem e disse: ministro, pelo amor de Deus. Estamos com gente morrendo na Avenida da FEB. Daqui a pouco a Prefeitura de Cuiabá e o senhor terão que ser responsabilizados”, afirmou o governador, em entrevista nesta quinta-feira (2).
O ministro Cedraz suspendeu todos os trâmites do BRT no dia 6 de maio, através de liminar, em ação impetrada pela Prefeitura de Cuiabá. Já no dia 14 de maio, mesmo após reunião com Mauro e toda a bancada federal, a decisão foi mantida em votação do pleno do TCU.
Em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) defende a manutenção do VLT, e não a substituição pelo BRT, pois segundo ele, é mais moderno. Além do investimento de mais de R$ 1 bilhão já feito.
Para Mauro, não há sentido sequer na atuação do TCU neste caso, já que não existem recursos federais envolvidos.
“Porque parar essa obra? Qual o motivo? O TCE acabou de decidir que está tudo ‘ok’. Agora, vou obedecer o TCE ou o TCU? Não tem verba federal, qualquer pessoa da mais humilde compreensão entende e concorda com isso. TCU cuida de órgãos federais e de verba federal. Nessa obra não tem um centavo de verba federal, nenhum centavo de órgão federal” defende.
Para ele, há “interesses escusos” na decisão. “O próprio Ministério Público Federal já disse [que não há recurso federal], declinando de participar de uma ação. Assim... chega a ser incompreensível. Mas eu já eu já compreendo os interesses escusos que talvez estejam por trás disso”, concluiu.
Benedito da costa 05/06/2022
Governador! Se tá suspenso a licitação a culpa não é sua. Se tá judicializado o modal a culpa não é sua. Se vai ter culpados aí nas mortes que poderão ocorrer, por certo os culpados será o judiciários e o tribunal de contas da União.
Antonio 02/06/2022
Esse tipo de argumento pode ser considerado como assédio. Pressionar um servidor público para decidir uma questão que está a 8 anos pendente e só agora vão querer colocar na conta do ministro os acidentes que ocorrerem daqui pra frente. E os anteriores vai ficar na conta no Mauro mendes que era prefeito na época. A mesmo argumento poderia ter usado p Emanuel para pressionar pelo BRT . Menos né Mauro Mente
Cuiabano 02/06/2022
Nobre governador quem parou as obras com 1.300 homens trabalhando foi o governo do estado então quem tem que ser responsável e governo do estado não foi em sua gestão mas o estado responde por isso muitas lojas empresas fecharam as portas em quanto outras cidades tem a modernidade do VLT Cuiabá anda para trás com tudo aí já e só dar andamento nas obras
Paulo Sa 02/06/2022
meu Deus aonde pode chegar a cara de pau de uma pessoa... não querendo ensinar o sapientíssimo governador mas lembrando que o estado é uno é indivisível em suas ações se nós compramos mal contratamos mal e fazemos coisas do arco da velha a culpa não é do ministro, quem deve realmente se responsabilizar é o próprio estado independente do gestor. tenho vergonha de dizer botei muito mal e ajudei ao Sinval a se eleger...estou pronto a encarar as responsabilidades....mas o Governador parece que nao!
Gina 02/06/2022
Por que não perguntam à população o que nos achamos? Acho que evitaria muita dor de cabeça e mal entendidos. Já deixo minha opinião: BRT. As 2 cidades não comportam VLT e já foi gasto dinheiro demais nesta história. Convoque a população que neste caso é a mais interessada ou deixe apenas os ônibus bem aparelhos e em maior número de linhas.
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