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Cuiabá, 30 de Março de 2025
30 de Março de 2025

27 de Março de 2025, 14h:23 - A | A

PODERES / EX-PRESIDENTE VIROU RÉU

Mauro: Bolsonaro tem o direito de ser julgado de forma isenta e justa

Ex-presidente se tornou réu em inquérito que investiga suposta tentativa de golpe de estado.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O governador Mauro Mendes (União) disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem o direito de ser julgado por um tribunal isento. A afirmação foi feita à imprensa nesta quinta-feira (25), ao comentar a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que aceitou a denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado, tornando Bolsonaro e mais sete aliados em réus numa ação penal.

“Todo brasileiro, ele tem o direito, se acusado de alguma coisa, de ter um julgamento justo e imparcial. Preocupa a mim, preocupa a muitos brasileiros quando vê como as coisas estão sendo conduzidas lá no Supremo Tribunal Federal”, disse o governador.

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Mauro questionou o fato de o inquérito, a investigação e o julgamento serem conduzidos basicamente pela mesma pessoa, mas sem se referir ao ministro Alexandre de Moraes que também é citado como uma das vítimas.

“Então é algo muito estranho e me deixa muito preocupado. Acho que todo brasileiro que for acusado, merece o direito de uma defesa e ser julgado por um tribunal isento. Me parece que existe muita dúvida se isso está acontecendo lá em Brasília”, disse.

 

 

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Nessa quarta-feira (26), a Primeira Turma do STF decidiu, por unanimidade, tornar Bolsonaro e aliados réus no processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de estado. Também são imputados os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa, dano qualificado ao patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

A Primeira Turma é composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Além de Bolsonaro, responderão a uma ação penal no STF: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Souza Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

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