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Cuiabá, 19 de Novembro de 2024
19 de Novembro de 2024

19 de Novembro de 2024, 13h:40 - A | A

PODERES / DEFENDE EQUILÍBRIO

Mauro: Não podemos deixar que a estupidez coletiva coloque em risco a democracia brasileira

Em discurso na AL, Mauro ressaltou a necessidade de reorganizar a sociedade, trazendo de volta o equilíbrio entre os cidadãos e os Três Poderes.

KARINE ARRUDA
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



Em um discurso voltado para a necessidade de reorganizar a sociedade, o governador Mauro Mendes (União Brasil) defendeu que os representantes políticos e os próprios cidadãos não deixem que a democracia brasileira seja colocada em risco pela “estupidez coletiva”.

“Nós precisamos reorganizar essa lógica de direitos e deveres para que haja equilíbrio e haja a perpetuação dessa tão importante democracia hoje comemorada”, pontuou nessa segunda-feira (18), durante um seminário que celebrou os 35 anos da Constituição mato-grossense, realizado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). 

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“Nós não podemos deixar que a estupidez coletiva coloque em risco a democracia brasileira. Não podemos deixar que percamos o senso do que é certo e do que é errado, para que nós possamos, daqui há alguns anos, estar aqui ou em qualquer canto do Brasil, comemorando a democracia desse país”, completou.

O evento contou com a participação dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Gilmar Mendes. E na presença dos representantes do STF, Mauro destacou a necessidade de restruturar a sociedade, trazendo de volta o equilíbrio entre os cidadãos e os Três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

No pronunciamento, ele citou o nazismo ocorrido na Alemanha.

“Não vou discorrer sobre isso aqui, mas quero fazer uma pequena alusão. Há um tempo atrás, eu li um artigo do filósofo alemão [Dietrich] Bonhoeffer. Quando ele se opôs ao regime nazista, ele foi preso e, na prisão, ele fez uma grande reflexão: por que o povo alemão, naquele momento, um dos mais cultos da Europa, desenvolvido tecnologicamente, uma nação próspera, estava se rendendo e se juntando a tão irracional teoria levantada por Hitler, nazista, de dominação, que levou o país à Segunda grande Guerra Mundial?”, questionou.

O chefe do Executivo não direcionou o questionamento a nenhum acontecimento, mas ficou subentendida a alusão ao ataque recente sofrido pelo STF, em que um homem explodiu uma bomba na Praça dos Três Poderes, em Brasília. 

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