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Cuiabá, 14 de Março de 2025
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04 de Outubro de 2018, 07h:00 - A | A

PODERES / GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

MP quer condenação de até 23 anos para Zaqueu, Lesco e cabo da PM

Os militares são acusados de grampear políticos, jornalistas, empresários e advogados em um esquema que ficou conhecido como 'grampolândia pantaneira'.

DA REDAÇÃO



O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou, na quarta-feira (3), as alegações finais no processo relacionado ao “Caso da Grampolândia Pantaneira”.

Em relação ao ex-comandante-geral da Polílica Militar, Coronel Zaqueu Barbosa, seja condenado pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica e realização de operação militar sem ordem superior. Devido à continuidade delitiva da prática dos crimes, fator que ocasiona o aumento da pena, a  condenação pode chegar até 23 anos de prisão.

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Nas alegações finais também foi solicitada a condenação do Cabo PM Gerson Luiz Ferreira Correa Junior, por falsificação de documento público e falsidade ideológica, cuja pena pode chegar até 18 anos de prisão, também devido à continuidade delitiva.

Evandro Alexandre Ferraz Lesco poderá ser condenado pelo crime de realização de operação militar sem ordem superior, que prevê de três a cinco anos de reclusão. 

Em relação aos acusados CEL PM Ronelson Jorge de Barros e  Ten CEL PM Januário Antonio Edwiges Batista, o Ministério Público se posicionou pela absolvição.

O caso

Gerson é investigado após confessar que operou escutas ilegais em Mato Grosso. Por esse motivo, o militar é considerado peça chave do esquema que grampeou advogados, jornalistas e autoridades políticas, na modalidade conhecida como “barriga de aluguel”.

Em seu depoimento, Gerson também acusou o governador Pedro Taques (PSDB) e o ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques de serem os “donos das escutas ilegais”. Eles negam a acusação.

O coronel Zaqueu teria fornecido os números a serem interceptados e em setembro de 2014 os grampos teriam tido início. O coronel teria informado a Gerson que o número do jornalista José Marcondes “Muvuca” teria de ser interceptado por ele ser uma ameaça ao então candidato Pedro Taques. O ex-vereador Chico 2000 e o advogado José do Patrocínio teriam sido interceptados com o objetivo de descobrir crimes eleitorais possivelmente cometidos por eles.

Os telefones da deputada Janaína Riva (MDB) e da jornalista Larissa Malheiros também teriam sido incluídos nos grampos a pedido de Paulo Taques.

O cabo afirmou que nunca escutou os áudios colhidos e que repassava os arquivos ao coronel Zaqueu Barbosa. Na segunda remessa de números também teria sido incluído o telefone da publicitária Tatiane Sangalli, ex-amante de Paulo Taques.

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MARIA TAQUARA 04/10/2018

ainda bem que este caso foi descoberto.... Eu acho que se investigarem direito encontraram outros "poderosos" envolvidos em tretas! 'Impunidade criou país de 'ricos delinquentes', disse Barroso, ministro do STF.

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1 comentários