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Cuiabá, 13 de Março de 2025
13 de Março de 2025

12 de Setembro de 2018, 14h:46 - A | A

PODERES / DÍVIDA COM FORNECEDORES

Oposição acusa manobra para impedir votação e ameaça barrar projetos de Taques

A votação do projeto que visa derrubar o decreto de parcelamento de dívidas do Estado não ocorreu por falta de quórum em Plenário.

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O deputado Zeca Viana (PDT) acusou os deputados da base do Governo, Guilherme Maluf (PSDB) e Max Russi (PSB) de esvaziar o plenário da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (12), para evitar a votação do projeto de lei que visa derrubar o decreto do Governo do Estado que parcela dívidas com fornecedores em até 11 vezes.

Duas sessões extraordinárias foram abertas, mas por falta de quórum a medida não foi votada.

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Viana criticou a ação e ameaçou barrar demais votações que sejam do interesse do Governo até o final deste mandato.

“O que vai acontecer pelo que eu senti é que daqui para o final do ano esse Governo vai ter muita dificuldade de aprovar qualquer mensagem que vier da Casa Civil para cá”, declarou.

“O que vai acontecer pelo que eu senti é que daqui para o final do ano esse Governo vai ter muita dificuldade de aprovar qualquer mensagem que vier da Casa Civil para cá”, declarou.

 

O projeto foi aprovado em primeira votação, na terça-feira (11), quando o deputado Max Russi pediu vistas e a deputada da oposição Janaina Riva (MDB) apresentou requerimento para que a medida fosse colocada novamente em votação nesta quarta. Sem quórum, outra sessão extraordinária foi convocada para o final da tarde, mas a oposição prevê que a base do Governo vá esvaziar o Plenário novamente.

Parte dos deputados acredita que o decreto do Governo não garante que os fornecedores irão receber os valores devidos.

Viana criticou a ação do governador como uma manobra para fugir da lei de responsabilidade fiscal.

“Ele estourou o caixa. Ele foi desorganizado os quatro anos dele e agora ele está vendo que a água está batendo na barba”.

O deputado afirma que pelos cálculos da  Controladoria Externa, o Governo vai chegar ao fim do ano com cerca de R$ 4 bilhões de restos a pagar.

 

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