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Cuiabá, 16 de Dezembro de 2024
16 de Dezembro de 2024

16 de Dezembro de 2024, 10h:15 - A | A

PODERES / CAOS NA SAÚDE

Perri sobe o tom, diz que intervenção não acabou e pode afastar o prefeito de Cuiabá

Reunião no Tribunal de Justiça reúne as principais lideranças políticas do Estado para discutir a situação da Saúde de Cuiabá.

APARECIDO CARMO, DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, disse que o processo judicial acerca da intervenção na saúde de Cuiabá não foi concluído e que vai intervir sempre que necessário, inclusive com o afastamento do prefeito, seja ele Emanuel Pinheiro (MDB) ou Abilio Brunini (PL).

A fala foi feita nesta segunda-feira (16), na abertura da audiência que reuniu as principais autoridades do estado para tratar do caos registrado na saúde de Cuiabá na reta final do mandato do atual prefeito da cidade.

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"Nós vamos interferir. Se necessário com o afastamento do prefeito. O senhores não tenham dúvida disso", disse Perri.

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"A intervenção no município de Cuiabá foi pontual, foi apenas na área da saúde, porque naquele momento não havia necessidade de se interferir em todas as demais pastas da prefeitura municipal, mas o processo de intervenção ainda existe, sobrevive e vai ser ressuscitado todas as vezes que a saúde cuiabana for afetada, os serviços da saúde cuiabana forem afetados", acrescentou.

A reunião conta com as presenças do governador Mauro Mendes (União) e do senador Jayme Campos (União), que não haviam sido citados até então.

Fechado para a imprensa, que só pode acompanhar a sua abertura, o encontro reúne representantes da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado, do Conselho Regional de Medicina e do Ministério Público Estadual.

Foram convocados para o encontro: Emanuel Pinheiro e seu secretário de Saúde, Deiver Teixeira, assim como o prefeito eleito Abilio brunini e a médica Lúcia Helena Sampaio, que chefiará a pasta a partir de janeiro.

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O prefeito Kalil Baracat (MDB) e a prefeita eleita Flávia Moretti (PL), de Várzea Grande, foram convidados.

"Nós buscamos com essa audiência judicial, não é uma audiência pública, mas uma audiência judicial, soluções para os graves problemas que ainda enfrentam a saúde cuiabana", explicou Perri.

A grande preocupação do Ministério Público, que foi quem pediu que o encontro fosse realizado, é que o sistema entre em colapso no início do ano, resultando em mortes de pacientes.

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