facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 12 de Março de 2025
12 de Março de 2025

25 de Novembro de 2018, 08h:00 - A | A

PODERES / TAXAÇÃO DO AGRO

Wilson diz que setor é ausente e defende modelo de Mato Grosso do Sul

Segundo o vice-líder do Governo, o Estado pode arrecadar cerca de R$ 800 milhões ano com modelo de cobrança aplicado no Estado vizinho.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



O vice-líder do Governo na Assembleia, deputado Wilson Santos (PSDB), voltou a defender a taxação do agronegócio. Ele cita que o setor está ausente, principalmente nesse momento de crise, e estuda um modelo de tributo aplicado em Mato Grosso do Sul para tentar injetar cerca de R$ 800 milhões nos cofres públicos do Estado.

Segundo o tucano, no Estado vizinho desde 2005 proíbe que produtores exportem mais do que 50% de sua produção. Do restante é cobrado 12% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“O que não pode é o agronegócio continuar ausente, distante do pagamento de tributos como qualquer cidadão de bem paga. Agora, também é preciso além de taxar combater a sonegação com rigor", disse Wilson.

“Quando essa taxação foi imposta [no MS] em 2005, você tinha um PIB da agropecuária X. De lá pra cá, ele cresceu, não houve diminuição de área plantada no Mato Grosso do Sul, nem diminuição de produtividade. O Estado arrecada cerca de R$ 250 milhões ano”, pontuou.

Ele citou que em Mato Grosso, onde a pecuária é três vezes maior do que Mato Grosso do Sul, pode arrecadar cerca de R$ 800 milhões ao ano caso o modelo seja aplicado.  Ele ainda defendeu que, mesmo com a taxação, o Estado deve adotar medidas para acabar com a sonegação dentro do agronegócio.

“O que não pode é o agronegócio continuar ausente, distante do pagamento de tributos como qualquer cidadão de bem paga. Agora, também é preciso além de taxar combater a sonegação com rigor, o que o deputado Zeca Viana disse foi isso tem uma meia dúzia de tubarões do agronegócio que sonegam e tem que combater esses sonegadores”, frisou.

Fethab 2

O tucano ainda pontuou que tenta convencer o governador Pedro Taques (PSDB) a reencaminhar o projeto que reedita o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) 2 para o próximo ano. Sem o recurso, o próximo governador Mauro Mendes (DEM) estima que o Estado deixe de arrecadar R$ 450 milhões ano.

Taques, durante a campanha eleitoral, apresentou carta para o setor do agronegócio se comprometendo a extinguir o fundo no dia 31 de dezembro de 2018. Segundo o vice-líder, esse seria um dos motivos que estaria pesando na decisão do governador, já que, nas suas campanhas ao Governo recebeu grandes doações de representantes do setor.

Leia mais

Deputado denuncia que colegas receberam propina para abafar CPIs

Antes de delatar, Alan Malouf pediu contratos e indenização de R$ 150 milhões a Taques

Wilson: ‘PSDB precisa pedir perdão à sociedade’

Comente esta notícia

Carlos Nunes 25/11/2018

Alguém afundou a Economia Brasileira...colocou no buraco bem fundo. Se o Brasil fosse um país sério...o De Gaulle dizia que não é...iam atrás de quem afundou a Economia, e puniam pelo crime de lesa-pátria. Pela Má gestão, política econômica errada, prioridades equivocadas, além da roubalheira desgraçada. A marolinha do cara virou foi um tremendo tsunami. Como ninguém vai atrás de quem afundou a Economia...pra encher o caixa vazio do governo, vão rapar o bolso de alguém. Vão atrás do Agro-negócio, o primo rico. Agro-negócio é a nossa galinha de ovos de ouro...a fábula da galinha que botava todo dia um ovo de ouro não acabou bem. Um dia seu dono ambicioso, quis saber da onde vinha o ouro, matou a galinha, abriu e constatou que era um galinha como todas as outras, só que botava um ovo de ouro por dia. Ficou sem a galinha e sem o ouro. Agro-negócio favorece até o equilíbrio da balança de pagamentos do país, tem um impacto nacional...não vão querer bagunçar o negócio...os governos tem o hábito de ir atrás do que tá dando certo e estragar o negócio. Tem que analisar o Comércio Internacional, as Exportações...lá fora tem uma guerra tremenda, tem muitos países loucos pra tomar o lugar do Brasil...se taxar, aumenta custos por aqui, e os preços dos produtos...esse aumento de preço vai desfavorecer o Brasil? Os compradores internacionais vão preferir comprar de outros países? Aqueles que tocam o Agro-negócio vão preferir investir em outros setores, diminuindo a produção nacional? Se começar a dar prejuízo, a produção diminui e os preços aumentam. Ih! O negócio é complicado pra burro. Era melhor ter ido atrás de quem afundou a Economia. Os Governos não produzem nada, só botam a banca com o dinheiro dos outros...quem produz é o Agro-negócio, principalmente em Mato Grosso. Por aqui é nossa galinha dos ovos de ouro.

positivo
0
negativo
0

1 comentários