JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Os destroços do avião monomotor modelo Cessna serão recolhidos por uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (Seripa-VI), órgão ligado a Aeronáutica. Porém agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) estiveram no local para tentar entender a dinâmica da queda, que ocorreu no anel viário, próximo ao aeroporto particular de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá), por volta das 13h30, deste domingo (7).
O acidente matou o empresário Sérgio Evaristo Varnier, de 54 anos e deixou o filho dele, Ernesto Sérgio Varnier, de 20 anos, e o piloto Reginaldo Souza Oliveira, de 31 anos, gravemente feridos.
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Ao RepórterMT, assessoria de imprensa da Politec afirmou que o laudo da perícia será concluído em 15 dias. Sobre a queda do avião, testemunhas disseram aos peritos, que atenderam a ocorrência, que flagraram o momento que o avião estava rodopiando de 'bico' e perdendo altitude rapidamente, quando teria atingido um fio de alta tensão em um poste de luz e se chocando contra o solo.
Ao ver o acidente, a esposa de Sérgio, e mãe de Ernesto, ainda correu até o local e conseguiu salvar o filho e o piloto Reginaldo. Rapidamente, a mulher puxou as duas vítimas para longe dos destroços que explodiu e matou o empresário, preso às ferragens.
Em poucos minutos, uma guarnição do Corpo de Bombeiros chegou ao local e apagou as chamas. Os bombeiros isolaram a área até a chegada da Politec.
As duas vítimas foram levadas a um hospital da cidade, onde seguem internadas. Já o corpo de Sérgio está sendo velado na manhã desta segunda-feira (8), no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Tangará da Serra.