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Cuiabá, 21 de Dezembro de 2024
21 de Dezembro de 2024

19 de Julho de 2014, 09h:41 - A | A

POLÍCIA / VIROU ROTINA

Agente penitenciário é mantido refém por quatro horas em motim no Complexo do Pomeri

Menores infratores ainda queimaram colchões após agentes tentarem fiscalizar as celas, também conhecidas como ‘quarto’, da unidade prisional.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O chefe dos agentes socioeducativos do Centro Socioeducativo de Cuiabá (Complexo Pomeri) foi mantido refém por mais de quatro horas na unidade prisional. O servidor carcerário foi rendido pelos menores infratores, de 17 anos, após a tentativa de uma fiscalização nas celas, no fim da tarde desta sexta-feira (18).

Segundo informações da Polícia Militar, a situação gerou um motim, no qual os infratores queimaram colchonetes e  ainda jogaram pedras em qualquer um, que se aproximasse das alas de suas celas.

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O agente mantido refém, só foi libertado por volta das 20h, quando o superintendente do sistema socioeducativo, Jean Gonçalves, negociou a soltura dele com os internos. Durante a negociação os menores disseram que estavam realizando o motim por conta das fiscalizações nos ‘quartos’ [celas].

Após soltar o agente, equipes do Setor de Operações Especiais (SOE) entraram nas celas para continuar as investigações, porém não encontraram nenhum objeto proibido.

VIROU ROTINA

Na quinta-feira (16) na mesma unidade prisional a Polícia Militar teve que usar armas com ‘bala-de-borracha’ para conter ao menos 37 menores infratores durante uma tentativa de motim. Com o confronto, 10 internos ficaram levemente feridos e tiveram que ser levados para o Instituto Médico Legal (IML) para passar por um exame de corpo e delito.

Após o exame os menores foram encaminhados a Central de Flagrantes para o registro de um Boletim de Ocorrência. Onde agentes apresentaram vários objetos proibidos encontrados nas celas, também denunciaram ser agredidos pelos internos.

Na delegacia, um deles disse que o motim foi realizado como forma de represália á uma fiscalização que os agentes tinham iniciado nas celas. Segundo informações da Secretaria Estadual Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), a fiscalização era legal e estava sendo acompanhada por um servidor do Juizado de Infância e Juventude. 

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