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Cuiabá, 30 de Outubro de 2024
30 de Outubro de 2024

30 de Outubro de 2024, 11h:35 - A | A

POLÍCIA / VEJA NOMES

Alvos de operação da PF por esquema de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá se tornam réus

MPF afirma que outros integrantes da equipe de Rubens podem ser presos em novos desdobramentos da operação.

APARECIDO CARMO, THIAGO STOFEL
DO REPÓRTERMT



A Polícia Federal prendeu, nesta quarta-feira (30), seis alvos que integraram a alta gestão da Unimed Cuiabá, a mais tradicional empresa de planos de saúde do estado, por conta de um suposto esquema que teria maquiado os balanços financeiros da empresa para esconder um rombo de R$ 400 milhões. Entre os presos, estão o ex-presidente, o ex-CEO e uma ex-diretora.

Todos eles foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) e, após o recebimento pela Justiça Federal, se tornaram réus por fraudes contábeis e sete crimes de falsidade ideológica.

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Veja os nomes dos réus:

- Rubens Carlos de Oliveira Júnior, ex-presidente do Conselho de Administração
- Eroaldo Olivera, ex-CEO
- Suzana Palma, ex-diretora financeira
- Jaqueline Larrea, ex-assessora jurídica
- Ana Paula Parizotto, ex-superindente financeira
- Tatiana Bassan, ex-chefe do Núcleo de Monitoramento de Normas

Conforme o MPF, a operação é resultado de um acordo de leniência firmado com a Unimed, que previu que a empresa não seria processada em troca das informações sobre os investigados e do pagamento de uma multa de mais de R$ 400 mil.

Segundo a investigação, Rubens e sua diretoria apresentaram um balanço financeiro aos médicos que são cooperados à Unimed Cuiabá informando um saldo positivo, mas após a derrota de Rubens na eleição pela presidência da empresa, descobriu-se que as contas da cooperativa vinham sendo maquiadas para enganar os sócios.

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O MPF disse, por meio de nota, que as investigações prosseguem e que mais ex-funcionários podem ser presos em novas fases da operação.

“A Operação Bilanz continua em andamento, com expectativa de novos desdobramentos, incluindo possíveis denúncias contra ex-diretores e funcionários envolvidos nas fraudes contábeis e desvios patrimoniais”, diz uma nota publicada mais cedo sobre o acordo de leniência.

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