ANA CLÁUDIA SCHNNEIDER
ESPECIAL PARA O REPÓRTERMT
Diante dos três tipos de cápsulas, de armamento pesado, que foram encontradas pela Polícia Civil, no local em que ocorreu a chacina, que vitimou três homens, com tiros na cabeça, na noite desta quarta-feira (14), no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, a delegada responsável pelo caso, Juliana Chiquito Palhares, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou ao que não descarta que execução tenha sido praticada por um grupo de extermínio.
“As informações coletadas até o presente momento ainda são prematuras para definir uma linha de investigação, contudo, nenhuma hipótese será descartada neste momento. Seja de um crime em conexão com outros, ou de um crime cometido por um motivo isolado”, disse a delegada.
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A delegada relatou que no local do crime a Polícia encontrou grande quantidade de cápsulas referentes à pistola 9 milímetros, restrita ao uso da Polícia Civil e das Forças Armadas e de pistola 380 e espingarda calibre 12, que além da Polícia Civil são de uso comum perante a autorização de porte de arma.
Ela afirma que o depoimento de um sobrevivente da chacina deve ser preponderante para o andamento da investigação, classificada como “prematura”.
O depoimento ainda depende da liberação médica, do sobrevivente. Ele quebrou a perna ao pular um muro durante a fuga e recebe os cuidados médicos necessários.
A CHACINA
O crime aconteceu em um local que aparentemente era usado para consumo de drogas.
O sobrevivente ferido, relatou que um bando teria invadiu a casa atirando contra cinco pessoas. Três morreram na hora. O segundo sobrevivente não foi localizado pela Polícia.
Os mortos foram identificados como Vinicius Silva Miranda, de 25 anos, Welligton Ormond Pereira, de 17 e Marcio Melo de Souza, de 18.
À Polícia testemunhas disseram apenas que ouviram os barulhos dos tiros e quando chegaram ao local, já encontraram os três mortos.