MÁRIO ANDREAZZA
DA REDAÇÃO
Lumar Costa da Silva, 28 anos, tentou matar enforcado outro preso, identificado pelas iniciais R.R.S., 19 anos, com quem dividia a cela-camburão no início da tarde de quarta-feira (17), durante processo de triagem, na Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira (presídio “Ferrugem”), em Sinop (500 km da Capital).
Segundo informações, um dos agentes penitenciários que fazia a triagem teria ouvido gritos de socorro vindos de dentro da cela. Ao conferir o que estava acontecendo, flagrou Lumar enforcando o preso.
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Ao ser advertido pelo agente, Lumar disse que iria quebrar o pescoço de R.R.S. O motivo da briga entre os dois não foi informado.
Foi registrado boletim de ocorrência sobre o fato e o acusado foi remanejado para outra cela da penitenciária, onde está sozinho.
Lumar estava preso no Centro de Ressocialização de Sorriso (100 km de Sinop) e foi transferido a pedido da direção da unidade prisional para o presídio 'Ferrugem" na última terça-feira (16), devido ao perfil violento do acusado que estava causando uma grande comoção pública na cidade.
O caso
Lumar morava de favor na casa da tia Maria Zélia em Sorriso, após ter se mudado para Mato Grosso por tentar matar a mãe com um facão em São Paulo.
Nos primeiros dias na casa da tia, ele tentou assediar a neta dela, de apenas 7 anos. Após isso, a senhora ainda descobriu o envolvimento do sobrinho com as drogas, então teria pedido para que ele arrumasse outro lugar para ficar, pois não aceitava a situação.
Dois dias depois o assassino usou duas facas para matar a tia, uma para dar dois golpes e outra maior para abrir o peito dela. Após arrancar o coração da vítima, ele levou o órgão até a filha dela.
Na casa da filha, ele roubou um carro para fugir e ameaçou sequestrar a menina de 7 anos, caso não entregasse a chave do carro para ele. Veja o caso aqui.
“A pena será grande e pode chegar a 40, 50 anos de cadeia. Agora o Ministério Público vai analisar o inquérito policial. Se a promotora entender que está pronto para oferecer denúncia, ela oferecerá e encaminhará ao Judiciário. Mas se ela entender que faltam provas, ela devolve [o inquérito] para a delegacia e nós continuamos as investigações”, disse O delegado André Ribeiro disse, ao site local Portal Sorriso
EDILAINE 18/07/2019
Sugiro pena de morte
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