DA REDAÇÃO
Foram presos em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro, dois dos integrantes da quadrilha de roubo e furto a bancos, desarticulada pela Operação Luxus deflagrada na quinta-feira (4).
Augusto Cesar Ribeiro Macaúbas, conhecido como “Gordão”, e Jurandir Benedito da Silva, o “Jura”, foram surpreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), com apoio do setor de inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
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A polícia suspeitava que eles poderiam estar com um equipamento portátil que desativa todo o sistema de alarme e câmeras de vigilância das agências bancárias, no entanto, o aparelho não foi encontrado com os assaltantes presos no Rio de Janeiro.
A Polícia Civil não divulgou mais detalhes da prisão de Gordão e Jura.
Desta forma, dos 17 mandados de prisão expedidos pela Vara do Crime Organizado de Cuiabá e pela Comarca de Poconé (100 km de Cuiabá), 15 já foram cumpridos. Ainda estão foragidos, Robson Antônio da Silva Passos, conhecido de ‘Robsinho’ e Julyender Batista Borges, conhecido como Juju/Gera.
Os outros 13 mandados foram cumpridos ainda na manhã de quinta-feira. A quadrilha é responsável pelo roubo a 10 agências bancárias em Mato Grosso, das quais levaram cerca de R$ 5 milhões.
Foragidos:Robson Antônio da Silva Passos e Julyender Batista
Dentre os crimes cometidos por eles está o assalto ao Banco do Brasil de Poconé (distante 100 km de Cuiabá), no dia 11 de fevereiro de 2016 e um assalto ao Banco do Brasil, da Avenida Pernambuco, no bairro Morada da Serra II, em 13 de novembro de 2016.
O bando chegou a ficar um final de semana inteiro dentro da agência de Poconé e contou com apoio do soldado da Polícia Militar, Emanuel da Silva Souza. O militar atuava no monitoramento da polícia da região no momento em que os crimes acorriam. Ficava à cargo de Emanuel atrasar a PM, caso as autoridades tentassem frustrar a ação do bando.
Família do crime
De acordo com o Diogo Santana, os líderes da quadrilha eram Marcus Vinicius Fraga Soares, vulgo ‘pato’ e Gilberto Silva Brasil, vulgo ‘Beto’ ou ‘Showman’. Eles são considerados os “cabeças” da facção que se situava na região do CPA e intitulavam o grupo criminoso " de família”. No total, eles roubaram R$ 5 milhões.
Santana explicou que Pato e Beto chefiavam o núcleo criminoso e angariavam freelancer para cometerem os furtos.