DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT
O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que o Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá, deverá ser desativado assim que o Governo de Mato Grosso inaugurar o Hospital Central. A unidade que deverá ser o maior hospital do estado, deverá ser administrado pelo Hospital Israelita Albert Einstein.
“Nunca foi segredo para ninguém que o governo do Estado de Mato Grosso anunciou que, quando inaugurasse o Hospital Central, ele desativaria o Hospital Estadual Santa Casa, que não é de propriedade do governo. Aquele prédio, aquele patrimônio, se é que posso falar assim, é da massa falida da Santa Casa de Misericórdia que hoje é administrado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que administra todos os passivos deixados pela antiga instituição e os direitos que os trabalhadores que lá laboraram”, afirmou.
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A declaração aconteceu durante audiência pública realizada nessa segunda-feira (14), na Assembleia Legislativa para debater o o Projeto de Lei Complementar n° 10/2025 (Complementar n° 41/2025) que autoriza o chefe do Poder Executivo a firmar contrato de gestão para operacionalização das ações e dos serviços de saúde a serem executados pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein, no Hospital Central de Alta Complexidade em Cuiabá.
O Governo de Mato Grosso assumiu a gestão do Hospital Estadual Santa Casa em 2019. A unidade sofria problemas financeiros, quase foi fechada em decorrência da falta de repasses, mas foi reestruturada pelo estado para que os atendimentos fossem retomados.
De acordo com o secretário, caso a Santa Casa seja desativada, 70% dos serviços prestados serão migrados para o Hospital Central. Os demais atendimentos devem ser direcionados ao Hospital Geral ou para rede privada.
“O que eu posso garantir é que nenhum serviço que hora seja prestado lá será descontinuado. Estamos trabalhando também para achar a melhor solução para o estado e para o município da destinação daquele importante mecanismo público. Provavelmente, se continuar existindo, não será administrado pelo governo de Mato Grosso", explicou.