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Cuiabá, 28 de Novembro de 2024
28 de Novembro de 2024

22 de Março de 2022, 16h:11 - A | A

POLÍCIA / VIZINHOS DENUNCIARAM

Casal é preso por torturar criança de um ano e 11 meses

As diligências iniciaram após denúncia feita pelo Conselho Tutelar.

DA REDAÇÃO



Um casal suspeito de agredir constantemente uma criança de apenas 1 ano e 11 meses foi preso Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (22.03), em trabalho realizado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Tangará da Serra (239 km a médio-norte de Cuiabá).

A mãe da criança, de 27 anos, e o padrasto, de 26 anos, tiveram as ordens de prisão decretadas pela 1ª Vara Criminal da Tangará da Serra pelo crime de tortura.

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As diligências iniciaram após denúncia feita pelo Conselho Tutelar à Polícia Civil, sobre um bebê que vinha sendo agredido fisicamente pela mãe e pelo padrasto. De acordo com informações, os vizinhos ouviam os choros da criança e acionaram o Conselho Tutelar, que esteve no local e constatou diversas lesões no corpo e rosto da vítima.

Questionada, a suspeita inicialmente alegou que o bebê havia caído da cama e por esta razão estava machucado. A mulher, que está no segundo mês de gestação do terceiro filho, foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos, ocasião em que disse que o companheiro havia agredido a criança.

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Conforme a delegada responsável pelo inquérito, Liliane Soares Diogo, o padrasto também foi ouvido e afirmou que tanto ele quanto a companheira batiam no bebê.

“Diante da materialidade do crime e dos indícios de autoria, representamos pelas prisões preventivas dos suspeitos pelo crime de tortura, sendo as ordens judiciais deferidas pelo Poder Judiciário”, destacou Liliane Diogo.

De posse dos mandados judiciais, os policiais civis foram até a residência do casal no bairro Dona Júlia, onde deram cumprimento ao mandado de prisão contra o casal. Eles foram conduzidos até a DEDM para as providências cabíveis e posteriormente colocados à disposição da Justiça.

O bebê agredido foi entregue pelo Conselho Tutelar ao avô materno, responsável pela guarda da criança, o qual já cuida de outro filho da agressora, que tem 6 anos de idade.

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