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Cuiabá, 03 de Julho de 2024
03 de Julho de 2024

01 de Julho de 2024, 09h:43 - A | A

POLÍCIA / MORTES EM CUIABÁ E VG

Coronel Mendes sai em defesa de corporação após denúncia do MP: "Facções não recebem PMs com flores"

O comandante-geral convocou promotores a saírem das salas com ar-condicionado e conhecerem a realidade enfrentada pelos agentes.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, saiu em defesa da corporação nesta segunda-feira (1º) após o Ministério Público Estadual (MPMT) apresentar denúncia contra 68 policiais militares por assassinatos supostamente cometidos nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

“Frise-se, quem morre num confronto policial, em regra, atentou contra a vida de alguém que representa o Estado e defende nessa ação a vida. Logo, se há quem, quando sofre um atentado, que venha representar atentado à própria sociedade, este é o policial”, defendeu Mendes.

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"Digo a tropa da PMMT de forma direta: vocês têm a minha confiança e a confiança da sociedade mato-grossense, que não se deixa levar por jargões enviesados e sabe perfeitamente separar a realidade da ideologia. Que sabe que as facções não têm por costume nos receber com flores. À você policial militar que me lê, saiba que não é a palavra de profetas do medo que irá transformar a verdade em mentira. A mentira que a polícia mata. A verdade que a polícia defende e promove a vida.", acrescentou.

Ao todo, o MP denunciou 68 militares e um segurança particular. Nas denúncias, os promotores de Justiça destacam que chama a atenção a escalada da letalidade nas intervenções policiais militares na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande.

Os promotores ainda disseram que os inquéritos instaurados na Justiça Militar acabaram colocando obstáculos à efetiva apuração dos desvios de conduta apurados.

No texto, compartilhado pelo WhatsApp, o comandante da Polícia Militar recorda a ocorrência que terminou com a morte de cinco criminosos que entraram em confronto com a Força Tática em Sorriso na noite do último sábado (29).

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“Seria essa ocorrência mais cinco mortes somadas na conta da ‘letalidade policial’? Seriam os policiais que participaram do confronto, doravante suspeitos de execução, considerando-se o resultado morte?”, questionou o coronel.

Alexandre Mendes ainda destacou que, naquele caso, dois dos criminosos mortos eram menores de idade e um tinha acabado de completar a maioridade. Os outros dois mortos tinham 21 anos que, nas palavras do comandante, optaram “pelo crime como forma de ganhar a vida”.

"Quem, senão o policial, pode frear o poder que essas facções querem impor mediante a violência?", questiona.

O comandante-geral ainda afirmou que o policial não tem o dever de dispor da vida para o criminoso e que os confrontos, geralmente, são contra criminosos armados “até os dentes”.

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“Recomendo conhecer a verdadeira realidade, não aquela dentro dos gabinetes refrigerados, mas a nossa, do meu irmão de farda que está na ponta, que em frações de segundo precisa agir dentro dos princípios legais, protegendo a própria vida, de terceiros inocentes e a do agressor ativo. Em frações de segundo, com batimentos cardíacos altíssimos, alterações do sistema nervoso central, e claro, muitas vezes com o suor entre os olhos”, diz o texto.

Por fim, o comandante-geral convida “aqueles que ainda duvidam” das ações da PM a participarem de exercícios simulados ou em alguma ação para compreender as técnicas usadas no enfrentamento às facções criminosas.

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alexandre 01/07/2024

Os PM ganham pra defender a sociedade, nao para perder a vida para os Saidinhas..e para os 40 gramas

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Marlene Rodrigues 01/07/2024

PERFEITA A FALA DO NOSSO COMANDANTE DA PM. DEUS TE ABENÇOE SEMPRE.

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Alfredo Carvalho 01/07/2024

Absolutamente de acordo com o comandante Que os autores da denúncia participem de uma operação, so assim irão entender como se procede a corporação..parabéns comandante.

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3 comentários

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