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Cuiabá, 30 de Outubro de 2024
30 de Outubro de 2024

03 de Maio de 2018, 09h:21 - A | A

POLÍCIA / VEJA FOTOS E VÍDEOS

Defaz prende empresários pela 2ª vez; alvos estavam soltos desde janeiro

Os nove alvos de mandado de prisão preventiva, cumpridos nesta quinta-feira (03), são os mesmos que tinham sido presos na primeira fase da operação e foram soltos em janeiro desde ano.

RAUL BRADOCK
DA REPORTAGEM



A delegada Maria Alice Barros Martins Amorim, da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz) revelou que os alvos dos nove mandados de prisão preventiva, que estão sendo cumpridos na Operação Crédito Podre II, são contra investigados em esquema de sonegação fiscal, que foram presos em dezembro, na primeira fase da operação e estavam soltos desde o final de janeiro, por determinação da juíza Selma Arruda, que era responsável pela Sétima Vara Criminal.

Tiveram as prisões revogadas em janeiro e foram novamente presos nesta quinta-feira: Neusa Lagemann de Campos, Jean Carlos Lara, Diego de Jesus da Conceição, Marcelo Medina, Theo Marlon Medina, Cloves Conceição Silva, Paulo Henrique Alves Ferreira, Rinaldo Batista Ferreira Júnior e Rogério Rocha Delmindo.

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Chegaram de campurão, na sede da Defaz, Paulo Henrique Alvez Ferreira e Clovis Conceição, que foram presos em Campo Verde.

A primeira operação deflagrada no início de dezembro prendeu 16 pessoas acusadas de sonegar mais de R$ 140 milhões em Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Na decisão que concedeu liberdade aos nove investigados, que passaram a ser monitorados por tornozeleira eletrônica, a Justiça destacou que o grupo se enquadrava ao grau mais baixo da organização criminosa e não tinham envolvimento direto com os esquemas de sonegação de impostos.

A operação

Todos os presos têm envolvimento em fraudes na comercialização interestadual de milho, algodão, feijão, soja, arroz, milho, painço e girassol. O grupo de 16 pessoas é acusado de sonegar mais de R$ 140 milhões em impostos ao Estado. Após as prisões, eles tiveram R$ 1 bilhão bloqueados de contas bancárias.

Para consolidação do esquema, os contadores emitiam notas fiscais pelas empresas de fachada a favor das empresas, especialmente, a Genesis e a Vigor, que procediam ao pedido de autorização de crédito de ICMS, que era protocolado na Secretaria de Fazenda. O sistema da Sefaz, denominado PAC/RUC-e, promove a validação formal do crédito, checando a emissão da nota fiscal de venda.

Veja os vídeos

 

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RepórterMT

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