facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 20 de Setembro de 2024
20 de Setembro de 2024

24 de Maio de 2023, 19h:44 - A | A

POLÍCIA / ASSASSINATO NA 13 DE JUNHO

Defesa vai alegar insanidade mental de homem que matou funcionário da EletroKasa

Advogado de Magno dos Santos Lima, estuda pedido para que seja instaurado o incidente de insanidade mental.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



A defesa de Magno dos Santos Lima, que matou o funcionário da EletroKasa, Audino de Sá Carneiro, na avenida 13 de Junho, centro de Cuiabá, em 24 de abril, deve alegar insanidade mental. Magno está preso preventivamente desde o dia do crime.

Em nota enviada ao RepórterMT, o advogado Adriano Pagotto, que faz a defesa de Magno, afirmou que a defesa está ‘analisando minuciosamente’ o auto de prisão em flagrante do acusado e estuda o pedido para que seja instaurado o incidente de insanidade mental.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

O crime aconteceu no dia 24 de abril. Magno foi preso em flagrante pela Polícia Militar logo após matar Audino. Ele confessou o assassinato e alegou que era vítima de xingamentos, como “veado”, por parte dos vendedores da loja.

Leia mais

MP pede que pedreiro que matou vendedor da EletroKasa em Cuiabá vá a Júri Popular

Justiça mantém prisão de pedreiro que matou vendedor da EletroKasa

Segundo ele, seu desejo era "cometer uma chacina", matando todos os vendedores que lhe ofenderam verbalmente.

No dia 15 de maio, o promotor de Justiça Samuel Frungilo, do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), ofereceu denúncia contra Magno e pediu para que ele seja submetido ao Tribunal do Júri.

O promotor denunciou o homem pelo homicídio de Audino nas penas do artigo 121, § 2º, incisos II e IV, do Código Penal, ou seja, homicídio por motivo fútil, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

“A vítima, inicialmente, não esperava o ataque do indiciado e, no momento em que percebeu estar em perigo, não teve tempo hábil para fugir, sendo segurada e apunhalada pelas costas, o que configura a utilização de recurso que dificultou a defesa de Audino”, diz trecho da denúncia.

Além disso, o Ministério Público também requereu um valor mínimo a título de indenização que deverá ser fixado pela justiça visando a reparação dos danos causados pelo homicídio, considerando os prejuízos sofridos pela família da vítima.

“O Ministério Público, visando tornar certa a obrigação de indenizar, direito a ser reconhecido através da vindoura sentença penal condenatória, como efeito secundário da medida, requer seja arbitrado valor a título de reparação dos danos materiais e morais sofridos pelos familiares da vítima”, finalizou o promotor.

Comente esta notícia