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Cuiabá, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 2024

12 de Julho de 2014, 19h:03 - A | A

POLÍCIA / EX-ASSESSOR DE MAGGI

Delegada já tem novas pistas sobre o morte de major; assassinato está perto de solução

Pauluzzi ainda disse que vem trabalhando em uma nova linha de investigação, que deve descobrir novidades sobre o crime, que segundo ela, não deve ficar sem solução.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A delegada Silvia Pauluzzi, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), de Cuiabá afirmou ao RepórterMT que está próxima de conseguir apontar um dos suspeitos que teria participado da execução do major da Polícia Militar, Claudemir Gasparetto.

No entanto, explicou que não pode divulgar nenhuma informação à imprensa, afim de não atrapalhar as investigações. Há quase cinco meses, no dia 18 de fevereiro, o policial foi assassinato com cinco tiros na frente de sua casa, no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande.

Pauluzzi ainda disse que vem trabalhando em uma nova linha de investigação, que deve descobrir novidades sobre o crime, que segundo ela, não deve ficar sem solução.  “As oitivas não tem prazo para terminar. A gente (DHPP) pode continuar com as investigações o tempo que achar necessário, porque não existe uma data legal que estabelece o término delas”, falou.

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Antes de se aposentar, Gasparetto trabalhou no Palácio Paiaguás como integrante da equipe de segurança do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR). 

PISTAS SEM FUNDAMENTOS

Na época do crime, a Polícia chegou de apontar dois detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) como possíveis mandantes da execução. O assassinato da vítima seria uma forma de vingar a morte do seu comparsa, o Djon Robert Luna Carvalho.

O bandido foi morto a tiros pelo major ao tentar assaltar a casa dele junto com os dois detentos da PCE, em fevereiro de 2011. Durante a ação criminosa, Gasparetto reagiu a tentativa de assalto, matou Djon e baleou os outros dois criminosos, que foram presos em seguida.

A hipótese foi destacada após os dois detentos serem interrogados na DHPP. Os dois não forneceram nenhuma informação relevante sobre o caso, segundo informou a Polícia Civil.

O CRIME

Por volta das 20h, o major estava chegando em casa em um VW Voyage, quando dois criminosos se aproximaram em um Ford Ecosporte, de cor vermelha. "O carro dos bandidos 'emparelhou' com do policial. Com isso, um dos criminosos sacou uma arma e atirou várias vezes no major, que não teve nem tempo de sacar sua pistola", explicou um policial militar.

Claudemir foi baleado nas costas, no tórax e na cabeça. Inconsciente, ele foi levado por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Pronto Socorro de Várzea Grande, mas morreu durante o atendimento médico. 

VINGANÇA

Três dias depois da execução do major, cinco pessoas foram assassinadas a tiros por quatro homens fortemente armados com fuzis e escopetas, em um bar do bairro São Mateus, região periférica de Várzea Grande. Na chacina, Anderson José Leite da Silva, Gonçalo Vaz de Campos, Douglas Campos Fernandes, Jean de Assunção Pedroso, Sebastião Carlos Pinho morreram baleados com vários tiros na cabeça, costas, tórax e braços. 

Com isso, a DHPP chegou a admitir a possibilidade que os homicídios pudessem ter sido cometidos por um grupo de extermínio formado por policiais. A ação seria uma vingança diante do homicídio de Gasparetto. O caso também segue sem solução, no entanto, a Justiça determinou que investigações corressem em segredo.

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