LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
Quatro detentos fugiram da cadeia pública de Nova Mutum (250 km de Cuiabá), na noite desta segunda-feira (29). De acordo com o diretor da unidade, a fuga aconteceu após os presidiários renderam dois agentes penitenciários e iniciarem uma rebelião.
Segundo Lima, cerca de 100 detentos da parte interna estavam envolvidos na rebelião. "Os envolvidos era presos da parte interna, eles destruíram a cadeia pública de Nova Mutum", pontua.
Na fuga, os detentos levaram quatro pistolas 380, duas espingardas calibre 12 e uma carabina, todas elas pertencentes à Cadeia Pública da cidade.
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Conforme informações do diretor da unidade, Antônio de Lima, a fuga começou após um dos detentos, que trabalhava na parte externa da unidade, auxiliar os outros presidiários a chegarem até o setor de armamento da cadeia. Logo seguida, os presidiários renderam os agentes.
Na fuga, os detentos levaram quatro pistolas 380, duas espingardas calibre 12 e uma carabina, todas elas pertencentes à Cadeia
para fugir do local, os quatro detentos renderam um agente penitenciário, o qual usaram como refém. Em seguida, fugiram no carro que pertence ao agente.
Segundo Lima, cerca de 100 detentos da parte interna estavam envolvidos na rebelião. "Os envolvidos era presos da parte interna, eles destruíram a cadeia pública de Nova Mutum", pontua.
Após a fuga dos presidiários, os agentes penitenciários com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil entraram na unidade e tomaram o controle da situação.
Policiais militares realizaram rondas na região, mas, nenhum dos fugitivos foi localizado.
Antônio Lima afirma que os detentos envolvidos na rebelião foram colocados em duas celas e serão transferidos para outras cadeias na região nesta terça-feira (30).
A cadeia pública de Nova Mutum tem capacidade para 54 presos e os agentes penitenciários afirmam que a unidade está superlotada com 154 detentos, o que a caracteriza como superlotada.
MPE APONTOU PROBLEMA
No início deste mês, o Ministério Público Estadual abriu inquérito para apurar as providências tomadas para construção de uma nova unidade prisional no município. O promotor Henrique Pugliesi levou em consideração um relatório apresentado pela direção da cadeia pública, apontando superlotação. Segundo o levantamento, o relatório apontava que dos 142 presos, 53 eram condenados.
O promotor ainda apontou que a cadeia, localizada no Centro da cidade, ainda traz “imensos riscos” para a sociedade devido à probabilidade de fuga em massa, como ocorreu em 2015”. Outro fato preocupante apontado pelo MPE foi a carência de servidores, pois existem 15 agentes prisionais lotados na unidade, sendo que apenas três ficam no plantão para realizar rondas, atendimentos e escoltas.