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Cuiabá, 14 de Novembro de 2024
14 de Novembro de 2024

07 de Fevereiro de 2016, 11h:40 - A | A

POLÍCIA / CHACINA NO SÃO MATHEUS

Dois anos depois, crime ainda é mistério; quatro delegados investigam

Polícia Civil já destacou que crime seria uma vingança da execução do major da PM, Claudemir Gasparetto, em fevereiro de 2014.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Com o crime que ficou conhecido como "Chacina do São Matheus" prestes a completar dois anos, sem qualquer solução, o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, destacou à imprensa, que as investigações do "banho de sangue”, que deixou cinco mortos, em um bar, em Várzea Grande,têm avançado. As novas diligências do caso fazem parte de uma força-tarefa, criada pela corporação, no fim de 2015, para investigar também outras 62 execuções, ocorridas na Grande Cuiabá, nos últimos dois anos, que supostamente seriam cometidos por um grupo de extermínio, que têm como alvo ex-detentos.

Segundo informações de Peralta, mais de quatro delegados estão investigando os casos. “Nesse mês (fevereiro) já transferimos delegados de outras delegacias para integrarem a força-tarefa. No entanto, não dá para divulgar nenhum tipo de informação para não atrapalhar as investigações”, destacou.

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Já divulgado, pela Polícia Civil, uma das hipóteses para a execução da das cinco mortes, da Chacina do São Matheus, era que de policiais, queriam vingar a morte do major da PM, Claudemir Gasparetto, executado em frente a própria casa, no bairro Planalto Ipiranga, em VG, no dia 18 de fevereiro, de 2014.

Reprodução

chacin

Adriano Peralta é delegado geral da Polícia Civil.

A CHACINA

À época, testemunhas disseram que encapuzados, em dois carros, chegaram no bar, e armados com fuzis, escopetas e pistolas. Eles teriam ordenado que todos se virassem para a parede.

Logo em seguida, perguntaram quem tinha passagens criminais e atiraram várias vezes. Morreram; Anderson Leite da Silva, Gonçalo Vaz de Campos, Douglas Fernandes, Jean de Assunção Pedroso e Sebastião Carlos, além de outros três que ficaram feridos, atingidos com tiros em várias partes do corpo. Do total de mortos, a PM chegou a divulgar que três já haviam sido presos.

MORTE DE MAJOR

Já a execução do major, que chegou a trabalhar na equipe de segurança do senador Blairo Maggi (PMDB), aconteceu quando ele estava em um Voyage, saindo de sua casa.

No entanto, seu veículo foi colidido por uma Ecosport vermelha. Logo em seguida, criminosos atiraram várias vezes no policial, que morreu no Pronto-Socorro de VG.

Um dia depois, a PM localizou o carro em uma área de mata, na região de mata, em VG. O veículo teria sido roubado dias antes do crime, no bairro Porto, em Cuiabá.

Reprodução

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Major morreu com vários tiros em frente à própria casa. Ele já participou da equipe de segurança do senador Blairo Maggi (PMDB).

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