VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, João Filho de Almeida Portela, condenou Petrusilândio Machado e Félix da Silva Aguiar a 27 anos e 10 meses de prisão pela participação no ataque à sede da empresa Brinks Segurança e Transporte de Valores, em Confresa (1.049 km de Cuiabá). A sentença foi publicada nessa quinta-feira (12).
Os bandidos fazem parte de uma organização criminosa que aterrorizou a população do município em 9 de abril de 2023. Na modalidade Novo Cangaço, eles invadiram a cidade fortemente armados com o objetivo de levar entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões dos cofres da empresa.
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“Não bastasse todo esse organograma criminoso, típico de grupo criminoso sofisticado, tem como norte a subtração de quantidade destacada de valores e, de forma selecionada e estudada, escolheu sede de empresa de segurança e transportadora de valores. Não bastasse, o crime em comento trouxe consequências muito deletérias, não só a empresa vitimada que ficou com sede ou subsede praticamente destruída, como também para toda a comunidade confresense que foi submetida a um estado de caos e de pânico”, diz trecho da sentença.
O bando chegou à cidade em caminhonetes blindadas e parte dos criminosos foi para o quartel da Polícia Militar da cidade e explodiu o portão. Em seguida, queimaram um carro em frente ao local.
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Os outros criminosos foram à sede da empresa Brinks, anexa ao batalhão militar. Lá, os bandidos colocaram bombas no muro e conseguiram invadir o local. Já na parte de dentro, foram até a sala onde estava o cofre e explodiram as bombas para levar o dinheiro, mas foram surpreendidos por um forte sistema de segurança.
Com a tentativa de roubo frustrada, o bando precisou fugir.
Petrusilândio e Félix foram alguns dos que saíram vivos após a ação criminosa. Dos 22 bandidos que participaram do crime, pelo menos 17 foram mortos pelas forças de segurança durante a caçada. Eles foram presos em Redenção (PA).
Os criminosos estão presos na Penitenciária de Segurança Máxima do município de Santa Isabel do Pará (PA) e tiveram o direito de recorrer em liberdade negado.
