DA REDAÇÃO
A Polícia Civil ouviu 14 estudantes, membros de um grupo da rede social Telegram, que veiculava mensagens de ameaça de massacre na Escola Estadual União e Força, em Cáceres (225 km de Cuiabá), o que causou pânico neste final de semana, e descartou que houvesse qualquer plano de ataque à unidade.
O delegado regional de Cáceres, Alex Cuyabano informou que os alunos, com idades entre 15 a 17 anos, alegaram se tratar de uma “brincadeira”.
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“O jovem que criou o grupo chorou muito, está arrependido de envergonhar a família e os pais. Foi uma brincadeira de péssimo gosto. Mesmo assim foi lavrada sindicância de apologia ao crime, que será encaminhada o Ministério Público", disse o delegado responsável.
O criador do grupo, um adolescente de 17 anos, disse estar arrependido e que não era intenção promover ataque à escola. Ele contou que o grupo durou apenas uma hora e logo foi apagado. O estudante também alegou que viu outros grupos de escolas comentando sobre o atentado na escola Professor Raul Brasil, no município de Suzano, em São Paulo, o que o incentivou a criar o grupo em cáceres e enviar as mensagens ameaçadoras.
O criador do grupo contou ao delegado que estava arrependido por ter envergonhado a família e seus pais.
“O jovem que criou o grupo chorou muito, está arrependido de envergonhar a família e os pais. Foi uma brincadeira de péssimo gosto. Mesmo assim foi lavrada sindicância de apologia ao crime, que será encaminhada o Ministério Público, que irá tomar as medidas referentes aos menores. Não foi observada uma letalidade maior que essa, algo que fosse arquitetado, um plano de ataque, nada nesse sentido. Foi mais uma brincadeira de jovens”, explicou o delegado.
O caso foi averiguado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) de Cáceres, após tomar conhecimento do boletim de ocorrência registrado na sexta-feira (15), pela diretora da Escola Estadual União e Força. Foi o pai de um dos integrantes do grupo que fez a denúncia.
Os envolvidos no grupo também não têm histórico de infrações penais ou mesmo ocorrências no âmbito escolar. A Coordenação da escola deverá realizar avaliação psicológica em todos os alunos que participaram do grupo no Telegram.
Porto Esperidião
Também em Porto Esperidião, um jovem de 18 anos, de uma escola na Vila Cardoso, comunidade rural no Distrito de Porto Esperidião, teria também feito um comentário sobre as mortes ocorridas em Suzano (SP), em um grupo em rede social no colégio. O jovem foi ouvido e alegou estar muito “envergonhado e arrependido”.
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