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Cuiabá, 12 de Março de 2025
12 de Março de 2025

25 de Abril de 2018, 11h:51 - A | A

POLÍCIA / EXECUÇÕES PENAIS

Ex-assessor de juiz Geraldo Fidélis cobrava R$ 15 mil para soltar bandidos

Pitágoras Pinto de Arruda usava senhas da 2ª Vara Criminal para emitir falsos atestados que possibilitassem a progressão de pena de presos. A GCCO investiga 35 casos suspeitos.

MAYARA MICHELLS
DA REDAÇÃO



O juiz Geraldo Fidélis, da Vara de Execuções Penais, em Cuiabá, relatou aos jornalistas na manhã desta quinta-feira (25), que o ex-assessor da 2ª Vara Criminal, Pitágoras Pinto de Arruda, que trabalhava com ele há sete anos usou senhas restritas do Judiciário para efetuar a progressão de pena de presos de forma ilegal, em troca de propina.

Fidélis denunciou Pitágoras à Secretaria de Segurança Pública do Estado, que além dele, prendeu nesta quinta-feira o golpista Marcelo Nascimento da Rocha, conhecido por 'Marcelo Vip', e o traficante Márcio Batista da Silva, conhecido como Dinho Porquinho, durante a Operação Regressus.

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As informações são de que Pìtágoras cobrava R$ 15 mil para livrar um preso da cadeia, de forma fraudulenta. A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) investiga 35 processos de progressão de pena que estão sob suspeita.

O delegado Diogo Santana Souza, titular GCCO, informou que ambos os presos, Marcelo e Márcio, conseguiram deixar a cadeia, estando um em sistema semiaberto e outro em livramento condicional, por meio de documentos falsos de realização de cursos e trabalhos que dariam esses direitos aos presos, mas que não ocorreram.

RepórterMT

 Coletiva

As informações foram repassadas em coletiva à imprensa.

O delegado confirmou que o ex-servidor do Judiciário vai responder por crimes de peculato e desvio de dinheiro público, já que valores que deveriam ser destinados a pagamento de exames psiquiátricos estavam sendo desviados para a conta de Pitágoras.

Os presos Marcelo e Márcio, que são do Rio de Janeiro e estavam em Mato Grosso por alegar vínculo com empresas, voltam para a cadeia e devem ser transferidos para o Estado de Origem.

Ainda de acordo com a GCCO, Pitágoras teria lesado os cofres públicos em ao menos R$ 25 mil.

A operação

A operação combate fraudes em processos de progressão de regime de presos. O apoio é do Tribunal de Justiça e o Ministério Público.

A ação teve  a cooperação da Subsecretaria de Inteligência do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

A operação “Regressus” (retornar ao sistema) cumpre três mandados de prisão preventiva e 19 ordens de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Rio de Janeiro. Os alvos têm mandados de prisão expedidos pela Vara do Crime Organizado (7ª Vara). Os criminosos são ex-presidiários notoriamente conhecidos, com vasta condenação penal, que teriam por meios fraudulentos progredidos de regime.

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Marcos 25/04/2018

Aí Tem!! Ah se tem.. Esse Pitágoras, o pai e irmão são figurinhas carimbadas na região de Cáceres, só compra quem não conhece as peças

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1 comentários