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Cuiabá, 21 de Março de 2025
21 de Março de 2025

20 de Março de 2025, 09h:45 - A | A

POLÍCIA / QUATRO ANOS DEPOIS

Ex-policial é condenado a 25 anos de prisão por morte de diretora da Sanear, em Rondonópolis

Terezinha foi morta com sete tiros de arma de fogo na manhã do dia 15 de janeiro de 2021, em Rondonópolis

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



O ex-policial militar do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) Edvan de Souza Santos, de 46 anos, foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão por matar Terezinha Silva de Souza, diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), em janeiro de 2021. Ele ainda foi condenado a 7 meses de prisão pelo crime de lesão corporal.

A decisão foi proferida em sessão do Tribunal do Júri, conduzido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, Leonardo de Araújo Costa Tumiati, realizado nessa quarta-feira (19).

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Terezinha foi assassinada com sete tiros de arma de fogo na manhã do dia 15 de janeiro de 2021, dentro do carro da Sanear em que seguia para o trabalho. Ela estava sentada no banco passageiro. 

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O carro estava sendo perseguido por dois criminosos em uma motocicleta vermelha. Eles usavam jaquetas e capacetes escuros. Quando Terezinha e seu motorista pararam em um semáforo da rua Major Otávio Pitaluga, no centro de Rondonópolis, os sujeitos se aproximaram e efetuaram os disparos que atingiram principalmente a cabeça da vítima.

O motorista foi atingido de raspão. 

A diretora da Sanear chegou a ser socorrida e levada à Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, mas não resistiu aos ferimentos.

Cerca de 20 dias após o homicídio, a motocicleta usada pelos criminosos foi encontrada e, a partir dessa pista, Edvan foi encontrado em Pontes e Lacerda. Em janeiro de 2022, ele foi preso durante a Operação Letífiro, deflagrada pela Polícia Civil. 

Segundo as investigações, era o ex-policial quem conduzia a moto usada para praticar o homicídio.

Ainda segundo a polícia, ele responde a outros cinco crimes de homicídio cometidos no município entre os anos de 2019 e 2021, além de responder pelos crimes de tortura e triplo roubo majorado.

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O criminoso está preso desde 2022 na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães.

Outras duas pessoas são apontadas como responsáveis pela morte de Terezinha, mas ainda não há informações sobre quem é o mandante do crime.

A motivação também segue desconhecida. 

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