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Cuiabá, 12 de Novembro de 2024
12 de Novembro de 2024

18 de Fevereiro de 2015, 08h:22 - A | A

POLÍCIA / ASSESSOR DE MAGGI

Execução de major da PM completa ano sem solução; DHPP continua investigando

Delegada Anaíde Barros, chefe da DHPP, informou que caso continua aberto, sem data para ser finalizado. Investigações estão sendo dirigidas pela delegada Silvia Pauluzzi.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A execução do major da Polícia Militar, Claudemir Gasparetto, completa um ano neste dia 18, sem solução. Os autores do crime sequer foram identificados. No entanto, a delegada Anaíde Barros, chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá afirmou ao RepórterMT, que as investigações continuam, sem data para serem finalizadas.

Gasparetto que trabalhou no Palácio Paiaguás, onde era integrante da equipe de seguranças do ex-governador e atual senador Blairo Maggi (PR), foi morto a tiros quando saia de casa, no bairro Planalto Ipiranga, em Várzea Grande.

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Reprodução

chacina

Carro do major com marcas da batida do carro usado pelos bandidos para cometer o crime.

Anaíde destacou que apesar da falta de provas, durante todo esse período, os policiais fizeram várias diligências no intuito de tentar prender ou identificar os criminosos.  “Infelizmente todas essas possíveis pistas, nos levaram a canto algum. Apesar disso o caso está aberto, tendo as investigações comandadas pela delegada, Silvia Pauluzzi”, explicou.

Na época, o então delegado chefe da DHPP, Silas Tadeu, disse que interrogou dois detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE). Eles eram suspeitos de terem sido o mandante do crime, como forma de vingar a morte do comparsa Djon Robert Luna Carvalho, que foi morto por Gasparetto, em fevereiro de 2011.

Os bandidos invadiram a casa do policial para roubar, mas o major reagiu a ação e baleou os três. Dois conseguiram fugir, mas foram presos horas depois.

SUSPEITO MORTO E CHACINA NO SÃO MATEUS

Um dia após, o crime o corpo de um homem identificado apenas como Douglas foi encontrado no bairro periférico da Manga, em Várzea Grande. O rosto dele estava desfigurado.

A DHPP não soube explicar o crime. No entanto, negou que ‘Douglas’ tivesse envolvimento com a execução do major.

Reprodução

gasparetto

Rosto do homem estava crivado de perfuração causada por tiros.

Já quatro dias depois, cinco pessoas foram executadas em um bar, no bairro São Mateus, também na cidade. Três mortos tinham antecedentes criminais.

A DHPP não descartou que a chacina tenha sido cometida por um grupo de extermínio, formada por policiais militares. Uma das suspeitas os assassinatos tiveram sido cometidos para vingar a morte de Gasparetto.

Na ocasião, testemunhas disseram que dois carros pararam na frente do bar e homens encapuzados, calçados com coturnos, invadiram o local com armas de grosso calibre, como escopetas calibre 12. Em seguida, teriam mandado todos se virarem contra parede e atirado contra eles.

Morreram Anderson Leite da Silva, Gonçalo Vaz de Campos, Douglas Campos Fernandes, Jean de Assunção Pedroso e Sebastião Carlos Pinho. Já Márcio Santana da Silva, Geovane Marcelino Santana e Marlon da Silva Lisboa, também foram baleados, mas sobreviveram.

Reprodução

gasparetto

Bar onde ocorreu a chacina.

A EXECUÇÃO

O 4º Batalhão da PM informou, na época, que o major estava saindo da casa, dirigindo o VW Voyage, quando criminosos em um Ford Ecosport, bateram no carro. Rapidamente, os criminosos começaram a tirar no veículo.

Gasparetto tentou sacar a arma, mas foi atingido nas costas. Ele ainda chegou de ser levado para o Pronto Socorro de Várzea Grande, mas morreu no box de emergência.

Os bandidos fugiram em alta velocidade. Mas um dia depois, o carro foi encontrado em uma estrada vicinal, do bairro São Simão.  Na checagem, a PM descobriu que o Ecosport havia sido roubado na região do Porto, na capital, dias antes da execução.

Reprodução

gasparetto

Carro usado pelos bandidos no crime. Veículo foi localizado em estrada vicinal do bairro São Simão, em Várzea Grande.

 

 

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Sardinha 18/02/2015

Sem solução???? Kkkkkkkkkk...forças ocultas agindo para não achar o mandante...kkkkkk.

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junior maia 18/02/2015

Ainda assim a Polícia Civil, quer aumento, índice de produtividade e solução de crimes não passa de 20%, vergonha essa polícia civil, só resolve quando pega mastigado da PM.

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2 comentários