JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
Nesta quinta-feira (10), uma força tarefa da Polícia Civil revelou os motivos que teriam levado à chacina de família em Poconé. No triplo homicídio foram assassinados a tiros, dentro da própria casa, Paulo César de Moraes, de 25 anos, a esposa dele, Roseiman Pereira Leite, de 27 anos e a filha do casal, uma criança de 5 anos, na noite do dia 7 de novembro deste ano.
O assassino confessou que estava bêbado quando ouviu o boato que apontava Paulo César como chefe de uma quadrilha de roubo de gado. Segundo ele, o boato também era de que o bando iria roubar a fazenda de seu pai, além das propriedades “Tio Sam” e “Do Goianinho”.
O pecuarista Arnaldo Henrique Souza, que foi preso em uma propriedade ‘vizinha’ à das vítimas, na comunidade 120, revelou em depoimento à Polícia Civil, que já estava bêbado quando ouviu o boato que apontava Paulo César como chefe de uma quadrilha de roubo de gado. Segundo ele, o boato também era de que o bando iria roubar a fazenda de seu pai, além das propriedades “Tio Sam” e “Do Goianinho”.
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Por isso, teria resolvido 'fazer Justiça' e seguiu rumo à casa de Paulo, onde executou a chacina, com a finalidade de evitar os roubos. No entanto, a Polícia Civil negou que Paulo César estivesse envolvido com a criminaldiade.
A mulher e a criança estavam escondidas embaixo da cama, quando foram mortas
Apesar da confissão, Arnaldo, que se classificou 'amigo de longa data' de Paulo, foi detido em razão de um mandado de prisão temporária, deferido pela Justiça, mas com as novas informações dos crimes, o delegado pode converter para prisão preventiva.
DETALHES DA CHACINA
Arnaldo também revelou que após matar Paulo, acabou assassinando a esposa dele porque ela estava escondida embaixo da cama e teria visto seu rosto. Já sobre a execução da criança, ele disse que a menina foi morta pelos tiros que disparou com intenção de atingir Roseiman, que estava escondida com a criança.
“Ele disse que só soube do homicídio da garota dois dias depois, assistindo os noticiários”, ressaltou o delegado Bertoli.
Ele disse que teria resolvido 'fazer Justiça' e seguiu rumo à casa de Paulo, onde executou a chacina, com a finalidade de evitar os roubos.
ARMAS PRESAS
O delegado destacou que Arnaldo usou uma espingarda e um revólver calibre 38 para cometer os crimes. Na fazenda onde foi preso, os policiais apreenderam as duas armas que podem terem sido usadas nos crimes, além de uma carabina, modificada para calibre 22. O 'arsenal' será periciado pela Perícia Oficia e Identificação Técnica (Politec) para a comprovação que foi usado na chacina.
O GCCO contou com o apoio da Polícia Civil de Poconé e Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além das Delegacias Regionais de Várzea Grande e Cuiabá.