Grupo de extermínio teria matado 3 em menos de 2h, em VG

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá não descarta que os três homicídios, registrados em Várzea Grande, na noite do dia 7 de agosto, foram executados pelos mesmos assassinos. Uma fonte do informou que os criminosos seriam ligados a um suposto grupo de extermínio, que tem como alvos, ex-detentos.  

No período de 22h até 23h45, Leonardo Rodrigues de Souza, de 22 anos, Sérgio Brasil Duarte, de 26 anos e Edinaldo Silva dos Santos, de 28 anos, foram executados com tiros de pistola 9 milímetros (uso exclusivo das Forças Armadas). Em um dos casos, a vítima também foi baleada com uma escopeta calibre 12. Os homicídios aconteceram na região do bairro Cristo Rei e teriam sido praticados por passageiros de um veículo preto, modelo não informado.

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Por volta das 23h45, o ex-presidiário Edinaldo foi surpreendido pelos assassinos e morto com tiros na cabeça e no peito. Criminosos usaram uma pistola e uma escopeta para matar o alvo, que cumpria pena em regime semiaberto e era monitorado por uma tornozeleira eletrônica. O homicídio aconteceu na Rua Alves de Oliveira, no bairro da Manga.

No mesmo bairro, na Avenida Ari Paes de Barros, por volta das 23h30, Sérgio também foi perseguido e assassinado  com tiros no peito. A avó dele acabou baleada na perna e teve que ser levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Pronto-Socorro.

No Jardim Maringá, por volta das 22h, Leonardo morreu com tiros no peito e na cabeça. O homicídio aconteceu na Rua N.

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Três assassinatos foram registrados em Várzea Grande na noite desta sexta-feira (7).

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Homem morreu com tiros na cabeça.

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Outro também foi assinado com com tiros na cabeça.

REGIÃO SANGRENTA

Considerado um dos bairros mais perigosos de Várzea Grande, o Manga já foi palco de diversas execuções. No dia 4 de dezembro de 2014, o cabo da Polícia Militar, Marco Antônio, de 45 anos, morreu com tiros no peito ao tentar evitar um assalto à uma garagem de revendas de veículos, localizada na Avenida principal do bairro.

Dois bandidos invadiram o estabelecimento e renderam o proprietário J.T.M., de 52 anos, que reagiu e acabou baleado nas nádegas. Com o barulho dos tiros, o cabo acabou saindo armado e foi baleado pela dupla na moto.

Após a morte do militar, quatro homens foram executados na cidade em menos de quatro dias. Coincidentemente testemunhas apontam que os assassinos estavam em um carro preto, modelo não divulgado. As quatro vítimas tinham passagens na Polícia por diversos crimes.

CHACINA NO SÃO MATEUS

Na noite do dia 21 de fevereiro de 2014, homens encapuzados invadiram um bar no bairro no bairro São Mateus e mataram cinco pessoas com vários tiros. Outros três acabaram baleados e foram hospitalizados nos Pronto-Socorros de Cuiabá e Várzea Grande. As investigações do caso correm sob segredo de Justiça, desde março do ano passado.

Testemunhas disseram que os criminosos chegaram em dois carros pretos e já invadiram o estabelecimento, armados com escopetas e pistolas.

Os bandidos mandaram que todos se virassem para parede. Em seguida, perguntaram quem teria passagens na Polícia e atiraram várias vezes.

À época, o então delegado Silas Tadeu, da DHPP, em entrevista coletiva, não descartou que os criminosos seriam policiais militares, que estariam vingando a morte do major da PM, Claudemir Gaspareto. O policial foi morto em frente à própria casa, no bairro Planalto Ipiranga, em VG, na noite do dia 18 de fevereiro.