THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O criminoso Maroan Fernandes Ahmed enfrentará o Tribunal do Júri no dia 26 de setembro deste ano, às 9h, de acordo com a intimação proferida nesta quarta-feira (3) pela secretaria da 1º Vara Criminal de Rondonópolis (212 km de Cuiabá).
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Ele é réu por matar a tiros o empresário Fábio Batista, em 2018, devido a uma briga por conta dos faróis de seu carro que estaria incomodando a vítima.
O julgamento chegou a ser suspenso em 2023 a pedido da defesa, por conta de algumas análises de recursos de habeas corpos no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Além disso, a defesa chegou a alegar insuficiência de provas na denúncia apresentada pelo Ministério Público de Mato Grosso, apontando que os depoimentos que colocavam o criminoso como o autor do crime não eram declarações contundentes.
“Nesta ocasião, a defesa requer a despronúncia do paciente sob o argumento de insuficiência das provas de autoria produzidas. Sustenta que o reconhecimento do qual resultara o apontamento do paciente seria ilegal e, quanto aos testemunhos seriam de "ouvir dizer", diz trecho do pedido.
Porém, o magistrado responsável explica que nem todo caso requer uma prova material sobre o reconhecimento do autor do delito.
“Nem todo delito impõe que a sua autoria seja determinada mediante a prova de reconhecimento. Quando a testemunha conhecer o autor com anterioridade, não há que se falar em prova de reconhecimento, o que torna não apenas prescindível como inadequada a aplicação ao art. 226 do CPP”, diz trecho.
O criminoso participará do julgamento por videoconferência, pois está preso em Santa Catarina.
O caso
O empresário Fábio Batista estava na mesa de uma lanchonete de um posto de combustível, quando um veículo parado de frente para o estabelecimento mantinha o farol alto em direção as pessoas. A vítima se aproximou do veículo pedindo para que Maroan baixasse o farol, porém, o motorista não gostou do pedido e ambos começaram a discutir.
Enquanto Fábio voltava a sua mesa, Maroan foi até seu carro, pegou uma arma de fogo e atirou contra o empresário que não teve chance de se defender. Após o crime, Maroan fugiu.
Testemunhas ainda contaram para os policiais que o atirador saiu de forma bastante tranquila do local do crime.
davi 09/07/2024
Que ele pegue 100 anos de cadeia apodreça por lá... perder toda a juventude, a mulher dele arrume outros aqui...pra deixar de ser troxa, covarde e valentão.... e que sirva de lição para os demais.....
Xandāo 08/07/2024
Esse MP é muito fraco, só fode quem eles querem. Pega os políticos que roubaram mais de bilhões dos cofres públicos cadê?
2 comentários