JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O corpo de Ana Cláudia Alves da Silva, de 27 anos, está sendo velado na manhã deste sábado (25), na antiga sede da Igreja Batista Nacional, localizada na Rua Deputado Emanuel Pinheiro, nº 456, no bairro Cristo Rei, em Várzea Grande. Não se tem informações do horário do sepultamento e nem o cemitério que deve ocorrer o enterro.
Na noite da última quarta-feira (22), ela levou um tiro no peito em uma troca de tiros durante um assalto, no supermercado Bom Gosto, no bairro Jardim dos Estados, também na cidade.
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Ana Cláudia ainda chegou de ser levada ao Pronto Socorro Municipal, e depois transferida para o Hospital Santa Rosa, em Cuiabá, onde morreu no fim da tarde desta sexta-feira (24).
Amigos e familiares estão inconformados com a morte da jovem. Eles estão deixando mensagens de luto no perfil da rede social ‘facebook’ dela, na internet.
O CRIME
Além de Ana Cláudia, Larissa Valéria, também de 27 anos, foi baleada no quadril e um adolescente de 16 anos, levou um tiro de raspão em um dos braços. Larissa segue internada em observação em um hospital da capital. Já o menor recebeu alta médica ainda no Pronto Socorro de Várzea Grande.
Conforme informações da Polícia Civil, um agente da Guarda Municipal da Prefeitura de Várzea Grande, seria o cliente do estabelecimento que reagiu ao crime, trocando tiros com dois bandidos.
Horas depois do assalto, uma guarnição do 4º BPM abordou dois suspeitos Elivelton Mendonça Passaglia, de 18 anos e J.C.M.C., de 17 anos, em uma motocicleta, no bairro Pirinéu, também em Várzea Grande.
Um ‘cabo’ da guarnição estava revistando Elivelton, quando ele sacou um revólver calibre 38. Rapidamente, um soldado que estava dando apoio a abordagem atirou no ombro do suspeito. Os policiais levaram os dois ao PSM, no entanto Elivelton morreu.
Quando os PM’s, chegaram ao hospital, familiares das três vítimas baleadas suspeitaram que os dois criminosos podiam ser os mesmo que trocaram tiros no estabelecimento, e bateram com socos e pontapés em J.C. Para contê-los, um PM teve que atirar para alto.
Agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) devem analisar a arma presa com Elivelton para descobrir se foi a mesma usada para atirar nas duas mulheres e no adolescente.