facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 10 de Setembro de 2024
10 de Setembro de 2024

09 de Agosto de 2024, 18h:09 - A | A

POLÍCIA / MARIDO FOI BALEADO

Integrantes de facção que mataram grávida são condenados a mais de 100 anos de prisão

Gilson que era o alvo dos criminosos também foi baleado, mas conseguiu fugir e procurar ajuda

DO REPÓRTER MT



Três integrantes de uma facção foram condenados nessa quinta-feira (08), em Sinop, por homicídio qualificado praticado contra Marina Azevedo Campos, que estava grávida, e tentativa de homicídio contra Gilson Santos Amorim. A pena aplicada ao trio soma mais de 106 anos e inclui também a condenação pela prática de aborto e por integrarem organização criminosa.

Leonardo dos Santos Pires, vulgo “Sapateiro”, uma das lideranças da organização criminosa, Gabriel Divino da Silva Ajala e Mikeus Mário da Silva Camargo estão presos preventivamente e não poderão recorrer da sentença em liberdade. Os crimes, segundo a denúncia do Ministério Público, ocorreram no dia 25 de julho de 2022, por volta das 21h, em uma residência localizada no Loteamento Alto da Glória, em Sinop.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

As vítimas foram atingidas por disparos de arma de fogo em sua própria residência. O motivo teria sido o fato de Gilson Santos Amorim ter pedido a sua saída da facção e supostamente estar vendendo drogas que não eram adquiridas pela organização.

Consta na denúncia que o trio, juntamente com outras duas pessoas (sendo que uma faleceu e a outra não foi identificada), invadiu a residência e atingiu primeiramente a vítima Marina Azevedo, que era esposa de Gilson.

De acordo com as investigações, no momento da ocorrência Gilson estava no banheiro e ao ouvir os disparos e o pedido de socorro da esposa pegou sua arma de fogo que estava no quarto e trocou tiros com os bandidos, oportunidade que atingiu Guilherme Felipe Oliveira de Moura, que faleceu no local.

Gilson também foi atingido pelos disparos, mas conseguiu fugir.

Por fim, Leonardo dos Santos Pires, por também exercer o comando da organização, recebeu uma pena de 42 anos. Gabriel Divino da Silva Ajala, vulgo “Mafioso”, foi condenado a 36 anos e Mikeus Mário da Silva Camargo a 28 anos. Os três também deverão pagar, individualmente, a quantia de R$ 50 mil, a  título de reparação extrapatrimonial, em favor da família da vítima do crime de homicídio consumado, e em favor da vítima do crime de homicídio tentado.

Comente esta notícia