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Cuiabá, 19 de Maio de 2024
19 de Maio de 2024

07 de Maio de 2024, 09h:12 - A | A

POLÍCIA / PEIXOTO DE AZEVEDO

Juíza manda soltar marido de fazendeira que matou dois durante festa de aniversário

Foi constatado durante a investigação que o homem estava trabalhando em uma oficina mecânica no momento do crime.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



A juíza Paula Tathiana Pinheiro da 2º vara criminal de Peixoto de Azevedo (671 km de Cuiabá) concedeu liberdade provisória a Márcio Ferreira Gonçalves. Ele foi preso suspeito de ter participado de um duplo homicídio, junto à esposa Inês Gemilaki, o enteado Bruno Gemilaki e o irmão Éder Gonçalves. O crime aconteceu durante uma festa de aniversário, no último dia 21 de abril. 

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A magistrada entendeu que a prisão de Márcio foi equivocada, já que o suspeito não estava presente na ação criminosa. Durante as investigações, foi descoberto que o homem estava em sua oficina quando o crime acontece e ficou sabendo dos homicídios depois, quando começou a ser vinculado no crime.

“Ante o exposto...REVOGO a prisão preventiva de MARCIO FERREIRA GONCALVES para conceder-lhe a LIBERDADE PROVISÓRIA... Assim, EXPEÇA-SE ALVARÁ DE SOLTURA do réu devidamente qualificado nos autos em epígrafe, oficiando-se ao ilustre Diretor da Cadeia Pública competente para que a coloque incontinenti em liberdade, se por outro motivo não estiver preso”, diz trecho da decisão.

A versão de que o Márcio estava trabalhando na hora do crime foi sustentada pela a cunhada, que contou que antes de Inês, Bruno e Éder saírem juntos para a casa do garimpeiro, alvo do trio, Márcio havia se irritado com Inês por estar bebendo demais e foi para oficina trabalhar. 

Durante a audiência de custódia, Márcio já havia dito que não tinha envolvimento no crime e que fugiu porque soube que seu nome estava sendo veículo na mídia. Ele alega que se assutou com a repercussão. 

O crime

Como mostrou o RepórterMT, o alvo da ação criminosa era o garimpeiro Enerci Afonso Lavall, conhecido como “Polaco”. O motivo do ataque seria em razão de uma cobrança de aluguel no valor de R$ 60 mil.

A família não teria aceitado os valores impostos pelo garimpeiro sobre um imóvel que foi alugado por eles. Eles chegaram a entrar com uma ação na Justiça, mas decidiram executar o garimpeiro.

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O alvo dos criminosos não foi atingido. A arma de Inês Gemilaki falhou nas três vezes no momento em que ela tentou atirar contra ele.

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