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Cuiabá, 16 de Setembro de 2024
16 de Setembro de 2024

05 de Setembro de 2024, 07h:30 - A | A

POLÍCIA / AMEAÇA À SOCIEDADE

Juíza mantém prisão de ex-funcionário que matou empresário com pancadas na cabeça

A juíza considerou que o criminoso é uma ameaça à sociedade e que soltá-lo serviria de estímulo ao crime.

THIAGO STOFEL
DO REPÓRTERMT



Em audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (4), a juíza Silvana Ferrer Arruda do Núcleo de Audiências de Custódia (Nipo), converteu a prisão em flagrante para preventiva de Gilvanio Souza Castro, que matou o empresário Mário Martelo Júnior, de 68 anos, com pancadas na cabeça no último sábado (31).

O criminoso foi preso nesta terça-feira (3), por uma equipe da Força Tática, quando foi encontrado com ele o cartão de crédito da vítima e seu celular. O corpo do idoso foi localizado dentro da própria empresa de reciclagem no bairro Jardim Industrial.

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Na decisão, a juíza cita que colocar Gilvanio em liberdade só serveria de estímlo para a prática de novos crimes, além de colocar a vida de terceiros em risco. Além disso, isso geraria na população um sentimento de revolta.

"Com efeito, beneficiar com a soltura uma pessoa desta natureza, frente ao cenário caótico que enfrentamos em nossa sociedade, apenas serviria de estímulo à prática de novos crimes, ainda estaria desmoralizando de forma imensurável a Justiça".

Ainda durante a sessão, o criminoso alegou que faz uso de remédio controlado e está três dias sem tomá-lo. Por esta razão, a magistrada determinou que seja feito uma avaliação médica em Gilvanio e que a medicação seja oferecida.

"Diante do exposto, com fulcro no art. 310, inciso II, e 313, inc. I, ambos do CPP, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE GILVANIO DOS SANTOS EM PRISÃO PREVENTIVA".

Relembre o caso

Mário Martelo Júnior, de 68 anos, foi dado como desaparecido após seu sobrinho procurar a Polícia Civil no último domingo (1º), informando que o idoso deveria aparecer em um almoço, mas não deu sinais de vida. Ele chegou a ir na casa do tio, mas estava toda fechada. 

Após dias de buscas, o corpo do homem foi encontrado nos fundos da empresa de reciclagem da vítima. Ele tinha ferimentos na parte de trás da cabeça e estava com os pés amarrados. 

Em depoimento, o autor do crime alegou que tudo foi um acidente. Ele disse que empurrou o empresário, que na queda bateu a cabeça no chão ficando desacordado. Em seguida, ele contou que ficou apavorado e decidiu se livrar do corpo, embora a vítima ainda respirasse. 

Porém, a versão foi desmentida pelo médico legista da Politec. Ele apontou que a lesão na cabeça de Mário só poderia ser causada com vários golpes. 

O crime teria sido motivado por questões de dívidas trabalhistas. 

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