facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 23 de Novembro de 2024
23 de Novembro de 2024

06 de Fevereiro de 2024, 14h:00 - A | A

POLÍCIA / AMEAÇOU EXPLODIR CABEÇA

MP denuncia delegado que invadiu casa de empresária no Florais

Vídeo teve ampla repercussão na imprensa local na época dos fatos.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O Ministério Público de Mato Grosso ofereceu denúncia por abuso de autoridade e constrangimento ilegal contra o delegado Bruno França Ferreira no episódio em que ele invadiu a casa de uma empresária, no Florais dos Lagos, em Cuiabá, e ameaçou atirar na cabeça da mulher, que estava aos gritos, na frente de uma criança de 4 anos de idade.

O caso foi registrado em novembro de 2022 e teve ampla divulgação na mídia local.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Passava das 21h, quando o delegado invadiu a residência. A denúncia fala que o delegado agiu “por mero capricho ou satisfação pessoal”, causando constrangimento à dona da residência.

A razão para a invasão é que o enteado do delegado, identificado pelas iniciais J. M. M. A. B., teve um desentendimento com o filho da empresária dona da casa invadida e ligou para o avô, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, que por sua vez acionou o delegado, que trabalhava em Sorriso, mas estava em Cuiabá no dia dos fatos.

“Após adentrar no imóvel (de forma ilegal) com arma em punho e em evidente abuso de poder, sob premente princípio da pessoalidade, o denunciado se dirigiu à vítima Fabíola e deu voz de prisão anunciando: ‘(...) você não sabe que não pode chegar perto do meu filho e da próxima vez eu estouro sua cabeça’ (sic)”, diz a denúncia.

A denúncia ainda cita que, na delegacia, ao ser questionado pelo advogado da vítima, Rodrigo Pouso Miranda, proferiu as seguintes palavras: “Filho da puta, vai tomar no cu, vai a puta que pariu”.

Durante interrogatório sobre o caso, conforme a denúncia do MP, Bruno França relatou que “estava muito nervoso e reconhece que não deveria ter feito uma entrada tão agressiva e que houve uma desproporcionalidade, principalmente no tom de voz usado, pois era uma pessoa que ofereceria pouca resistência”.

Comente esta notícia