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Cuiabá, 19 de Setembro de 2024
19 de Setembro de 2024

17 de Setembro de 2024, 14h:39 - A | A

POLÍCIA / 56 MANDADOS

Operação bloqueia R$ 3,9 milhões de investigados por esquema na Saúde de Cuiabá

De acordo com a autoridade policial, as irregularidades foram cometidas entre 2021 e 2024.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



A Operação Athena, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) na manhã desta terça-feira (17), que apura um novo esquema de corrupção dentro da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, da Prefeitura de Cuiabá, determinou o bloqueio de mais de R$ 3.950 milhões dos investigados.

De acordo com a autoridade policial, as irregularidades foram cometidas entre 2021 e 2024. O suposto esquema de corrupção envolveu uma empresa terceirizada contratada para fornecer os serviços de monitoramento interno e controle de acesso, assim como locação de impressoras. Nesta manhã, a Deccor deu início ao cumprimento de 56 mandados, entre buscas e apreensão, sequestro de bens e valores, afastamento de função pública, medidas cautelares diversas e proibição de contratação com o poder público.

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As ordens judiciais foram expedidas por um juiz do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O processo, no entanto, está em segredo de Justiça.

Leia mais - Alvo de operação, diretor da Empresa Cuiabana de Saúde é afastado do cargo

Entre os alvos está o ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues. Ele já foi preso três vezes. A primeira prisão foi em outubro de 2021, na Operação Cupincha, deflagrada pela Polícia Federal. Célio, à época secretário, foi acusado de desviar verba destinada para o custeio de leitos de UTI para pacientes com Covid.

O atual diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde, Giovani Koch, também foi afastado das suas funções por determinação judicial, por supostamente integrar o esquema. 

Entretanto, por se tratar de uma decisão que está sob segredo de Justiça, não foi detalhado como era o esquema e nem o montante supostamente desviado.

Apesar disso, ainda por determinação judicial, a Administração Municipal de Cuiabá está proibida de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.

 

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